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Operação conjunta na Grande Vitória investiga esquema criminoso envolvendo PMs

Operação conjunta na Grande Vitória investiga esquema criminoso envolvendo PMs

No total, 22 pessoas são investigadas nas Operações Argos, Iris e Lúmen, sendo 15 policiais militares e sete pessoas físicas; além das prisões, foram cumpridos mandados de menagem, busca e apreensão, entre outros

Publicado em 30 de julho de 2025 às 15:27

Mais de 120 pessoas participaram de operações que  investigam esquema criminoso envolvendo PMs
Mais de 120 pessoas participaram de operações que investigam esquema criminoso envolvendo PMs Crédito: MPES/DIvulgação

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deflagrou três operações simultâneas na Grande Vitória, na manhã desta quarta-feira (30), para investigar um esquema criminoso envolvendo policiais militares. As ações ocorreram de forma coordenada nas cidades de Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra, e seis pessoas foram presas preventivamente.

Também foram cumpridos oito mandados de menagem (medida cautelar restritiva de liberdade) contra policiais militares, 31 mandados de busca e apreensão, 15 de afastamento cautelar da função pública, além de indisponibilidade de bens e medidas correlatas.

No total, 22 pessoas são investigadas nas Operações Argos, Iris e Lúmen, sendo 15 policiais militares e sete pessoas físicas.

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Operação conjunta na Grande Vitória investiga esquema criminoso envolvendo PMs

Os mandados, cumpridos por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPES), da Promotoria de Justiça junto à Auditoria Militar, e da Promotoria de Justiça Criminal de Vitória, em conjunto com a Corregedoria da Polícia Militar e o Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, foram deferidos pelos Juízos da Auditoria Militar e da 2ª Vara Criminal de Vitória, sendo que 10 Promotores de Justiça e aproximadamente 120 Policiais Militares do serviço correcional e da Assessoria Militar do Ministério Público participaram das operações.

Durante as investigações, que estão sob sigilo judicial, foram identificadas evidências de corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e agiotagem por policiais militares e civis.

Segundo informações divulgadas pelo MPES, “os elementos colhidos até o momento indicam o recebimento de propina por policiais militares em troca de proteção e favorecimento a membros de facções criminosas violentas, bem como a comercialização de drogas desviadas de traficantes em apreensões policiais e ocultação dos recursos por meio de interpostas pessoas.”

As investigações prosseguem a fim de viabilizar a responsabilização de todos os envolvidos no esquema.

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