Publicado em 24 de março de 2021 às 10:57
- Atualizado há 4 anos
Um grupo de aproximadamente 100 motoristas de aplicativo realizou um protesto em Guarapari, na manhã desta quarta-feira (24), pedindo mais segurança para a categoria. O ato aconteceu após a morte do motorista Amarildo Amaro Freire, de 57 anos. Ele estava desaparecido desde a manhã de segunda-feira (22), quando saiu para trabalhar e fazer corridas pelo aplicativo na própria cidade de Guarapari. O corpo de Amarildo foi encontrado em uma propriedade rural na região de Alto São Miguel. >
Com balões pretos pendurados nos veículos, os motoristas circularam pela cidade, saindo da praça de Muquiçaba e indo até a ponte que liga ao Centro, passando por pontos estratégicos, como a Prefeitura de Guarapari e o Batalhão da Polícia Militar na cidade. O protesto começou às 10 horas e terminou às 12h30. A ponte do município chegou a ficar interditada em alguns momentos.>
"Estamos pedindo mais segurança. Era um companheiro que estava defendendo o pão e perdeu a vida por causa de moleques criminosos. Queremos que haja mais abordagens aos carros de aplicativo para garantir mais segurança aos motoristas", disse um dos manifestantes, o motorista Fábio Antônio de Castro.>
Três pessoas suspeitas de envolvimento na morte do motorista foram detidas, sendo dois adultos presos e um adolescente apreendido. Essa informação foi confirmada pelo delegado Guilherme Eugênio, titular do Departamento de Investigações Criminais (Deic), de Guarapari, à TV Gazeta. O delegado afirmou que se trata de um grupo criminoso que já vinha roubando outros motoristas de aplicativo na região e que terminou com o roubo e morte de Amarildo.>
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Uma cunhada de Amarildo conversou com a reportagem da TV Gazeta e falou sobre a morte do familiar. Segundo ela, o motorista foi encontrado amarrado e com uma marca de tiro na cabeça. “Encontraram ele morto, amarrado com o cinto de segurança, que estava cortado, e executaram ele com um tiro na cabeça. É muito triste, eu não sei como um ser humano tem coragem de tirar a vida de alguém que está trabalhando, eu não entendo isso. Que coração duro essas pessoas têm”, desabafou, emocionada.>
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