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Justiça manda prender vizinho suspeito de matar casal em Alto Rio Novo

Justiça manda prender vizinho suspeito de matar casal em Alto Rio Novo

Genivaldo Serafim de Souza, de 39 anos, é suspeito de assassinar Joel Anacleto da Silva, de 44 anos, e a esposa Ana Aparecida, de 48; Polícia Civil disse que ele segue foragido

Geizy Gomes

TV Gazeta Sul / [email protected]

Publicado em 30 de agosto de 2025 às 10:20

 - Atualizado há 3 meses

Justiça decreta prisão preventiva de Genivaldo (destaque) em Alto Rio Novo
Justiça decreta prisão preventiva de Genivaldo (destaque) em Alto Rio Novo Crédito: Montagem - A Gazeta

A Justiça decretou a prisão preventiva de Genivaldo Serafim de Souza, de 39 anos, suspeito de matar a tiros Joel Anacleto da Silva, de 44 anos, e a esposa Ana Aparecida, de 48 anos, na localidade de Córrego Água Limpa, zona rural de Alto Rio Novo, no Noroeste do Espírito Santo. O crime ocorreu na tarde da última quinta-feira (28). A Polícia Civil disse que ele era vizinho das vítimas e que uma briga por causa de terras teria motivado o assassinato do casal. 

A Polícia Civil informou neste sábado (30) que, em ação conjunta das Delegacias de Polícia (DP) de Mantenópolis e Alto Rio Novo, a corporação realizou diligência em São Geraldo do Baixio, em Minas Gerais, para localizar o autor de um crime. Durante a operação, na tarde de sexta-feira (29), foi apreendido o carro utilizado por Genivaldo na fuga. Dentro do veículo, havia uma nota fiscal indicando a compra de munição calibre 22 — a mesma utilizada no crime.

Apesar das apreensões, o suspeito não foi localizado e segue foragido, segundo a Polícia Civil. A corporação destacou que as investigações continuam, e disse que informações sobre o paradeiro de Genivaldo podem ser compartilhadas de forma sigilosa por meio do Disque-denúncia (181), linha gratuita disponível em todos os municípios do Estado. 

Irmão lamenta morte de casal em Alto Rio Novo

“Joel era meu amigo, meu irmão. Eles eram tudo para mim”, desabafou Josemar Anacleto, irmão de Joel Anacleto da Silva, de 44 anos, assassinado a tiros junto à esposa Ana Aparecida de Andrade Tempone, de 48, em Alto Rio Novo, no Noroeste do Espírito Santo. O crime aconteceu na quinta-feira (28). De acordo com a Polícia Civil, o casal foi morto após uma discussão com o vizinho por causa de terra.

Josemar contou em entrevista ao repórter Enzo Teixeira, da TV Gazeta Noroeste, que seu irmão deixa três filhos de outros relacionamentos. Segundo ele, Joel e Ana Aparecida eram pessoas tranquilas.

Delegado detalha crime

O delegado Jorge William, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Alto Rio Novo, divulgou um vídeo na manhã de sexta-feira (29) falando sobre o crime. Veja abaixo:

O delegado Jorge William, titular da Delegacia de Polícia (DP) de Alto Rio Novo contou mais detalhes do caso assassinato de casal em Alto Rio Novo, nesta quinta-feira (28)

Relembre o crime

O casal foi morto a tiros em Córrego Água Limpa, na zona rural de Alto Rio Novo. Joel foi assassinado dentro da cabine de uma retroescavadeira, e Ana Aparecida foi encontrada sem vida no chão. A Polícia Científica recolheu oito cápsulas deflagradas e 13 munições intactas de calibre .22.

oel Alcântara da Silva, de 44 anos, e sua esposa, Ana Aparecida de Andrade Temponi, de 48 anos, foram mortos a tiros em Alto Rio Novo.
Joel Alcântara da Silva, de 44 anos, e sua esposa, Ana Aparecida de Andrade Tempone, de 48 anos, foram mortos a tiros em Alto Rio Novo. Crédito: Acervo Pessoal

Uma testemunha, que prestava serviço para Joel no momento do crime, relatou à polícia que o suspeito teria abordado o casal, iniciado uma discussão motivada por uma divisa de terra e saído do local. Minutos depois, retornou armado com um rifle e disparou contra as vítimas.

A Polícia Civil informou que Joel tentou se proteger entrando na cabine da retroescavadeira, mas foi atingido dentro da máquina. Ana também foi baleada. Após efetuar os disparos, o suspeito fugiu em um carro. Os corpos foram encaminhados para a Seção Regional de Medicina Legal (SML), da Polícia Científica, onde serão submetidos à necropsia e, posteriormente, liberados para os familiares.

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