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Publicado em 4 de fevereiro de 2025 às 12:44
A Polícia Civil deu detalhes, nesta terça-feira (4), sobre as investigações do assassinato de Samuel Frota, de 27 anos, executado a tiros em frente a um hospital particular no bairro Jardim Camburi, em Vitória. O crime, que aconteceu em 9 de outubro do ano passado, foi motivado por uma dívida de drogas que não chegava a R$ 500. Dois suspeitos foram presos.>
De acordo com chefe da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, delegado Ramiro Diniz, Samuel tinha um histórico de condenações por tráfico de drogas e homicídio, e havia saído da prisão em julho do ano passado. >
"Desde que ele (Samuel) foi solto, passou a usar muita droga. Começou a pegar muita droga fiado. Ele não demonstrava nenhum temor em relação aos traficantes dali. Ele não pagava e eles (traficantes) se sentiam coagidos pelo histórico do Samuel como traficante e homicida", disse o delegado Ramiro. >
Os suspeitos são Vinicius Vieira Marçal Junior, de 21 anos, apontado como executor, e Luís Henrique Csincsak Alves, de 20 anos, que teria atraído vítima para local do crime.>
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O assassinato teria sido planejado na noite do crime, conforme a Polícia Civil. Na noite de 9 de outubro, Luiz Henrique atraiu Samuel para o local sob o pretexto de lhe entregar mais drogas. Quando a vítima chegou ao ponto combinado, Vinicius, que estava escondido nas proximidades, se aproximou por trás e disparou na nuca de Samuel, que morreu na hora (veja vídeo acima).>
Quando foi morto, segundo as investigações, Samuel não estava mais envolvido com o tráfico, mas estava consumindo drogas e não pagava os traficantes.>
Vinicius foi preso no dia 6 de dezembro em Bairro de Fátima, na Serra. Durante o interrogatório, ele confessou o crime e detalhou a emboscada. Já Luiz Henrique foi detido no dia 16 de dezembro, em uma praça de Jardim Camburi. Ao ser interrogado, ele permaneceu em silêncio.>
Conforme a Polícia Civil, a dívida que motivou o crime era de menos de R$ 500. Segundo o delegado, os dois serão indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe, impossibilidade de defesa da vítima e uso de arma de calibre restrito.>
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