Foragido do sistema prisional capixaba desde 2017, o ex-fuzileiro Erasmo Sérgio Alves, de 52 anos, conhecido como “Frankstein'' foi preso no bairro Estação Experimental, em Rio Branco, Capital do Acre, na quarta-feira (9). O homem é condenado a 60 anos de prisão por diversos crimes e chegou a cumprir parte dela, mas ainda falta 41 anos para finalizar a sentença determinada pela Justiça.
Ele acabou encontrado após a Polícia Civil do Espírito Santo passar detalhes da residência e veículo usados por ele no Estado no Norte do país para a corporação acreana. Erasmo usava de identidade falsa para viver no Acre e se apresentava como empresário. O ex-integrante da Marinha do Brasil tentou sustentar a mentira durante a abordagem policial, mas a confissão aconteceu quando os agentes apresentaram provas contra ele.
Conforme a PC, ele é apontado como indivíduo de inteligência acima da média e com forte influência no meio criminoso. Ele é condenado por crimes como roubo, latrocínio, extorsão, homicídio e assalto a banco.
'Frankstein' já foi considerado um dos dez presos mais perigosos da Penitenciária Federal de Catanduvas, no Paraná, tendo incitado rebeliões, ordenado incêndios a ônibus e treinado membros de facções criminosas no uso de armamento pesado, conforme a PC.
"Por essas razões, a custódia federal já foi prorrogada por decisão judicial, em razão da sua alta periculosidade. As investigações tiveram início há cerca de 60 dias, após a equipe da Denarc de Vila Velha receber informações de que o indivíduo seria um dos principais fornecedores de drogas para traficantes do município e da Grande Vitória.
No decorrer das diligências, foi possível identificar o foragido após ele ter se encontrado, no Estado do Rio de Janeiro, com um investigado por tráfico de drogas no Espírito Santo", contou a polícia.
Segundo o titular da Denarc, delegado Tarcísio Otoni, apesar de apreensões anteriores que indicavam sua atuação como fornecedor, não foi possível estabelecer uma ligação direta com o material ilícito.
“Com sua prisão, a Polícia Civil do Espírito Santo elimina um dos principais responsáveis pelo abastecimento de drogas na Grande Vitória e enfraquece ainda mais as estruturas do tráfico interestadual de entorpecentes”, concluiu o delegado.
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