Publicado em 8 de novembro de 2019 às 14:13
O Conselho da Polícia Civil do Espírito Santo decidiu demitir os investigadores Fábio Barros Kiefer e Paulo Augusto Xavier da Costa, que foram flagrados transportando mais de 360 quilos de maconha, em Carapebus, na Serra. Eles e um policial militar, Johnny Cau Pereira, foram condenados em segunda instância em outubro deste ano. >
Os três já estavam presos antes mesmo da condenação na 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Fábio, policial civil, foi condenado a 16 anos e 8 meses de prisão. Paulo, também policial civil, e Jhonny, policial militar, foram condenados a 15 anos e dois meses de prisão. >
A decisão da demissão dos dois investigadores, por unanimidade dentro do conselho, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira (08). Eles receberam a pena máxima prevista do Estatuto da corporação, que é a demissão e a proibição de exercer outro cargo ou função por dez anos. >
No Portal da Transparência consta que os investigadores, mesmo presos, continuaram recebendo um salário de quase R$ 10 mil até outubro. >
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De acordo com a sentença, no dia 08 de agosto de 2017, eles foram presos com um carregamento de 331 tabletes que totalizavam quase 370 kg de maconha, guardados no porta-malas de um veículo Ford Ka. Outras duas pessoas também foram condenadas nesse processo. >
Segundo as investigações, as drogas vinham dos estados de Minas Gerais e da Bahia, dentro de carros de passeio, e chegavam ao Espírito Santo. Fábio Barros integrava a equipe da Delegacia de Crimes Contra a Vida de Vila Velha e Paulo Augusto, a Delegacia de Divisão de Crimes Funcionais.>
A reportagem tentou entrar em contato com os advogados que constam no Diário Oficial como defensores dos investigadores, mas não conseguiu localizá-los. Também ligou para os advogados que estão como defesa dos dois na ação que corre no Tribunal de Justiça, mas as ligações não foram atendidas.>
A Gazeta também procurou a Polícia Civil, questionando se essa era uma decisão definitiva ou se ainda cabe recurso. Até o momento, a Polícia Civil não respondeu. >
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