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Comandante-geral da PM é suspeito de agredir esposa em Vila Velha

Comandante-geral da PM é suspeito de agredir esposa em Vila Velha

A Gazeta teve acesso a dois chamados recebidos pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), com relatos de agressões cometidas pelo comandante contra a mulher

Publicado em 3 de setembro de 2020 às 13:51

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Coronel PM Douglas Caus
Douglas Caus é coronel da Polícia Militar. (Helio Filho/Secom)

A esposa do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Douglas Caus, relatou que foi agredida por ele, segundo consta em dois chamados recebidos pelo Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), que A Gazeta teve acesso. O último registro aconteceu na noite desta quarta-feira (02), na residência da família na Praia de Itaparica, em Vila Velha.

O filho do casal acionou o Ciodes e relatou que os pais tinham chegado às "vias de fato" e estavam agressivos. No chamado, que foi classificado como "alerta vermelho", o filho ainda pediu um apoio com urgência pois temia que algo de pior acontecesse.

Segundo boletim do Ciodes, a esposa do comandante relatou aos policiais militares que tinha sido agredida pelo marido. Douglas Caus não estava presente no local quando os militares chegaram. Ainda de acordo com boletim, foi oferecido socorro médico e a condução da mulher para uma delegacia especializada, o que foi recusado pela esposa, que pediu que os policiais se retirassem do apartamento. Segundo os militares, a mulher estava bastante nervosa.

OUTRO EPISÓDIO

Na véspera do Natal de 2019, a esposa de Caus também chamou a Polícia Militar e relatou que tinha sido agredida pelo marido, que na época atuava no Hospital da Polícia Militar. Na ocasião, a mulher não tinha lesão aparente, de acordo os militares que atenderam o caso, e também não quis ir à delegacia no momento da ocorrência, afirmando que iria posteriormente.

O OUTRO LADO

A reportagem ligou para o comandante da Polícia Militar do Espírito Santo, que não atendeu as ligações. Procurada por A Gazeta, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) disse apenas que o governo do Estado não compactua com nenhum tipo de violência e que o caso em questão "é um episódio familiar que está sendo devidamente acompanhado pelas autoridades competentes".

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A Polícia Militar também foi procurada pela reportagem, mas ainda não se posicionou sobre as ocorrências.

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