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'Braço direito' do chefe do tráfico no Bairro da Penha é preso

"Braço direito" do chefe do tráfico no Bairro da Penha é preso

Em julho, João Vitor foi flagrado armado próximo da casa do senador Marcos do Val, na Ilha do Frade, em Vitória

Publicado em 13 de outubro de 2019 às 09:45

João Vitor Souza Rosário, conhecido como Grilo, de 19 anos, foi preso no Bairro da Penha Crédito: TV Gazeta

Um homem suspeito de ser o "braço direito" de um traficante que comanda uma facção criminosa que atua no Complexo da Penha, em Vitória, foi preso na noite desta sexta-feira (11). Agentes da Polícia Civil e policiais militares acompanhavam o criminoso há algum tempo. De acordo com o tenente Rezende, da Força Tática de Vitória, o suspeito João Vitor Souza Rosário, de 19 anos, é considerado uma das lideranças do tráfico de drogas no Complexo da Penha.

"Ele é tido como braço direito do Marujo, o Fernando Moraes Pimenta, que é o atual chefe do tráfico do Bairro da Penha e do Bonfim. Temos diversas imagens desse indivíduo portando armas de fogo, como fuzis, e em região de intenso tráfico de drogas também", comentou o tenente Rezende.

O homem já havia sido identificado pela inteligência da polícia há meses, mas, segundo o tenente, ele conseguiu escapar de uma operação realizada no dia 2 de outubro. Antes, em julho, João Vitor foi flagrado armado próximo da casa do senador Marcos do Val, na Ilha do Frade, em Vitória.

"Ele e outro indivíduo estavam armados, em frente a casa do senador Marcos do Val e nessa ocasião ele conseguiu se evadir da Polícia Militar. Após um acompanhamento, tendo abandonado o carro dele em Hélio Ferraz, na Serra, não sendo capturado na ocasião", comentou Rezende.

Durante a abordagem dos policiais no Bairro da Penha, além de João Vitor, o traficante Etevaldo Nascimento Queiroz, conhecido como "Cabeça de Gato", de 20 anos, também acabou preso. Ele estava com 332 buchas de maconha, 3kg de maconha em tablete e uma balança de precisão.

Os dois suspeitos foram presos e vão responder por tráfico de drogas e associação para o tráfico. A polícia continua a investigação para tentar descobrir se os criminosos têm participação em outros crimes que aconteceram no Complexo da Penha e nas redondezas.

André Rodrigues e Tiago Félix, G1 ES e TV Gazeta

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