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Morre sambista Nelson Sargento aos 96 anos com Covid-19

Morre sambista Nelson Sargento aos 96 anos com Covid-19

Baluarte foi diagnosticado com o novo coronavírus na última sexta (21) mesmo depois de ter recebido a segunda dose da vacina contra a doença em 26 de fevereiro, segundo informações do G1

Publicado em 27 de maio de 2021 às 11:40

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Nelson Sargento está com Covid-19
Nelson Sargento está com Covid-19. (Reprodução Instagram Nelson Sargento)

Morreu nesta quinta-feira (27) o sambista Nelson Sargento, de 96 anos, presidente de honra da Mangueira e autor de sucessos como "Agoniza, Mas Não Morre".

O baluarte foi diagnosticado com Covid-19 na última sexta (21), quando foi internado com a doença. Nesta quarta (26), acabou sendo transferido para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) por ter apresentado uma piora significativa em seu quadro clínico geral. 

Sargento, além da idade avançada, sofreu com um câncer de próstata há alguns anos. 

Segundo informações do G1, em 26 de fevereiro, ele recebeu a segunda dose da vacina contra o coronavírus em casa. 

DESIDRATAÇÃO E ANOREXIA

Em nota, o Instituto Nacional de Câncer (Inca), onde Sargento estava internado, informou anteriormente que Nelson Sargento foi internado após apresentar quadro de desidratação, anorexia e significativa queda do estado geral. Ele foi diagnosticado com Covid-19 assim que chegou ao hospital na última semana. 

Sargento foi um dos primeiros cariocas vacinados contra o coronavírus. Ele recebeu a primeira dose da Coronavac em 31 de janeiro. À época, o compositor foi um dos nomes escolhidos pela Prefeitura do Rio para marcar o início da campanha de imunização na cidade.

Em fevereiro, em entrevista ao Estadão, Sargento lamentou a pandemia, que levou ao cancelamento do carnaval carioca e o obrigou a passar seus dias dentro do apartamento onde mora, em Copacabana, na zona Sul. Na ocasião, porém, ele se mostrou otimista e falou sobre a felicidade de ter sido vacinado.

"Isso tudo vai passar. Tem que passar", disse o sambista, que se emocionou ao receber a primeira dose da vacina. "Levantei a manga da camisa, a moça fez o trabalho dela. Eu fui ao céu e voltei."

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(Com informações da Agência Estado). 

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