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PGR afirma que não houve 'prejuízo concreto' com erro na correção do Enem

PGR afirma que não houve "prejuízo concreto" com erro na correção do Enem

Após ouvir explicações de representantes do Inep, subprocuradora-geral disse que  “a questão foi imediatamente resolvida”

Publicado em 22 de janeiro de 2020 às 22:02

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MEC confirma que fotos do Enem vazaram antes do fim da prova. (Reprodução)

Uma reunião para discutir os erros do Enem 2019 entre representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) considerou que não houve "prejuízos concretos" aos alunos que se submeteram ao exame. 

“A questão foi imediatamente resolvida pela equipe técnica do Inep, não se vislumbrando, no momento, prejuízos concretos aos alunos que se submeteram ao Enem, restando agora ao Instituto apurar administrativamente as causas e as responsabilidades pela ocorrência, o que já vem sendo feito pela Procuradoria Federal junto ao Inep”, afirmou a subprocuradora-geral Célia Regina Souza Delgado, em nota no site da PGR.

A fala de Célia Regina foi a conclusão dada após a apresentação do Inep de que o erro foi de impressão, ou seja, uma falha técnica da gráfica responsável pelos cadernos de perguntas e cartões de respostas do exame. 

No Espírito Santo, o Ministério Público Federal (MPF) registrou uma denúncia sobre erro na correção das provas, segundo a assessoria de imprensa.  A consultora de moda Mônica Altoé, 55 anos, disse que a filha é uma das pessoas lesadas pelo erro e que não teve alteração na nota. 

"Isso tudo é uma decepção. Foi um ano inteiro de estudo, minha filha sempre foi dedicada e fez uma pontuação idêntica à do ano passado, o que não é possível já que a nota da redação foi maior que o ano anterior e no gabarito que ela levou para casa, teria acertado pelo menos  12 questões a mais", disse Mônica, que afirmou ter procurado o Ministério Público.

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que pertence ao MPF,  encaminhou na segunda-feira (20) um pedido ao Ministério da Educação para que a data do Sisu fosse suspensa até a resolução do conflito.  Porém, o MEC apenas ampliou a data de inscrição para o programa de vagas nas faculdades públicas.  Não houve retorno ainda sobre a suspensão pedida pela PFDC.

ENTENDA

Na última terça-feira (21), o diretor do Inep e representantes do MEC realizaram uma coletiva informando que 6 mil provas tiveram problemas uma vez que houve a impressão errada de uma das páginas da prova, não compatível com o gabarito. Os órgãos informaram que a questão havia sido resolvida e os erros identificados. De acordo com eles, 95% dos casos ocorreram em cidades de Alagoinhas, na Bahia; e Viçosa, Ituiutaba e Iturama, em Minas Gerais.  

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