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Cardume de arraias surpreende banhistas na Praia de Camburi, em Vitória

Cardume de arraias surpreende banhistas na Praia de Camburi, em Vitória

Um grupo de banhistas estava no local para nadar e flagrou o momento em que o cardume de arraias apareceu. Segundo biólogo, não é necessário temer a presença dos animais

Publicado em 6 de fevereiro de 2020 às 20:07

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Dezenas de arraias surpreendem banhistas na Praia de Camburi. (André Feliciano)

Quem passava pela orla da Praia de Camburi, em Vitória, na manhã desta quinta-feira (6) surpreendeu-se com uma cena considerada  incomum para muita gente: dezenas de arraias foram vistas no mar, bem próximas da areia. Um grupo de banhistas estava no local para nadar e flagrou o momento em que o cardume apareceu. Veja o vídeo abaixo.

Acostumado a nadar na Praia de Camburi três vezes na semana, o morador Paulo Pedrosa, de 59 anos, contou que era por volta das 7 horas quando chegou no local com os amigos e viu as arraias na região do bairro Mata da Praia. 

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Não é a primeira vez que as vejo na Praia de Camburi, elas aparecem em determinadas correntes. Mas dessas vez eram muitas, acho que entre 50 a 10 arraias. Decidimos não entrar na água e aguardar até que elas fossem embora. Chamou a atenção todo mundo que passava. Tinha até gente gritando que era tubarão

Paulo Pedrosa
Morador da Mata da Praia
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Procurado pela reportagem de A Gazeta, o biólogo Lupércio Barbosa, que é diretor e pesquisador do Instituto Orca, informou que a presença de arraias na costa do Espírito Santo pode ser considerada corriqueira, apesar de causar curiosidade. Segundo ele, essa aproximação da costa pode ter relação com a entrada de correntes frias na água, além de necessidade de alimentação ou acasalamento. 

"A presença das arraias na praia demonstra uma boa qualidade ambiental. Considerando as espécies já vistas nessa região, é provável que sejam da espécie Ticonha. Quando aparecem, elas causam frenesi, as pessoas acham bonito. Mas não é preciso criar pânico, pois elas não atacam se não passarem por situação de ameaça ou estresse. Elas é que correm o maior risco, por parte do homem", revelou. 

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