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Alunos fazem redação contra as drogas e ganham tablets da Polícia Federal

Alunos fazem redação contra as drogas e ganham tablets da Polícia Federal

Crianças e adolescentes de Cariacica participaram de uma seleção promovida pela Polícia Federal e os autores dos melhores textos foram premiados

Publicado em 27 de novembro de 2019 às 23:00

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Alunos visitaram o laboratório de perícia da Polícia Federal e conheceram o trabalho realizado pelos agentes. (Fernando Estevão/TV Gazeta)

Após um concurso promovido pela Polícia Federal (PF) com crianças e adolescentes do ensino fundamental de escolas de Cariacica, uma surpresa: os cinco alunos selecionados com as melhores redações contra as drogas ganharam tablets da instituição. 

A princípio, a premiação aos textos mais bem escritos seria uma visita à sede da Polícia Federal, em São Torquato, Vila Velha, para conhecer de perto o trabalho dos agentes, e também um passeio de lancha.  Mas, ao chegarem à instituição, os estudantes foram surpreendidos. 

Coordenador do Núcleo de Prevenção ao Uso de Drogas da PF, Expedito Jorge Tavares de Souza, conta que a instituição tem um trabalho permanente com crianças e jovens para mantê-las longe de entorpecentes. São promovidas palestras nas escolas e, neste ano, foram organizadas visitas à sede da Federal. 

De abril até o final de outubro, segundo Expedito, quase oito mil alunos da rede municipal de Cariacica estiveram na Polícia Federal para conhecer as atividades realizadas pelos policiais, inclusive os agentes caninos.  Os cachorros, a propósito, fizeram enorme sucesso com a garotada. 

Durante essas atividades, o superintendente da PF no Estado, Jairo Souza da Silva, sugeriu a realização de um concurso de redação e, num primeiro momento, não havia definição sobre presentes. "A ideia era que os alunos pudessem expressar, no texto, a prevenção ao uso de drogas e a valorização da vida. A Secretaria de Educação de Cariacica também colaborou e foram selecionadas as cinco melhores redações. A promessa aos vencedores era passearem de lancha e conhecerem o laboratório de perícia. Mas depois surgiu a ideia de premiação e cada um ganhou um tablet", descreve Expedito.

Também não havia promessa de aumento na nota, segundo conta a professora Rafaela Ramalhete, demonstrando que os alunos que participaram do concurso realmente se empenharam para fazer o melhor, independentemente do que poderiam ganhar. 

Maria Vitória e a mãe, Vilma, durante premiação na Polícia Federal: reconhecimento e orgulho. (Fernando Estevão/TV Gazeta)

Uma das premiadas foi Maria Vitória da Silva Costa, 10 anos, estudante do 5º ano da rede municipal, que foi à PF acompanhada da mãe, Vilma Corrêa, que ficou toda orgulhosa pela conquista da filha. "As drogas destroem as famílias, gente inocente porque, quando a pessoa não consegue a droga, ela rouba, mata", aponta a menina. "É muito gratificante ver. Não é nem pelo prêmio, mas por saber que o filho está seguindo o caminho certo", ressalta a mãe. 

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Ao comentar sobre a ação da PF, o superintendente Jairo Souza ressaltou: "A melhor forma de combater o tráfico de drogas é investir na prevenção".

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