Publicado em 25 de setembro de 2020 às 15:48
Pai e filho, donos do supermercado Gigante, alvo de operação policial na manhã desta sexta-feira (25), em Cariacica, foram presos acusados de serem os chefes de uma organização criminosa que faz o abate de carnes clandestinas. De acordo com a polícia, os dois eram responsáveis pelo abate e estocagem da carne ilegal apreendida, que já soma duas toneladas. >
Segundo apuração feita pela repórter Daniela Carla, da TV Gazeta, os dois viviam em um sítio em Vila Cajueiro, também em Cariacica. Lá, os policiais ainda apreenderam três armas longas e um revólver. >
Na chácara, também foi apreendida uma carcaça de um ônibus antigo, cheia de sacos de trigo 10 toneladas, que teriam sido furtados no desembarque da carga, em um porto. O motorista responsável pelo transporte do trigo também foi preso nesta sexta-feira (25).>
De acordo com o secretário de Segurança Pública do Espírito Santo, coronel Alexandre Ramalho, pai e filho eram responsáveis por roubar e recepcionar as carnes. "Eles ainda vendiam a carne ilegal no supermercado em que são donos. O crime é duplo: tanto de quem recepciona o material e, principalmente, por venderem para pessoas de comunidades carentes", disse. >
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A investigação também apura a venda de carne de cavalo como se fosse bovina. >
Coronel Alexandre Ramalho
Secretário de Segurança Pública do Espírito Santo
A reportagem da TV Gazeta ainda chegou a questionar se o filho queria dar alguma versão sobre a acusação, mas os dois saíram do local sem falar com a imprensa. >
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta sexta-feira (25), a Operação Abigeatus, que combateu duas organizações criminosas que atuam no furto e abate clandestino de gado, além da venda de carne sem procedência no Espírito Santo. Segundo a TV Gazeta, entre outras irregularidades, a operação apurou a venda irregular de carne de cavalo. >
Ao todo, a polícia tinha o objetivo de cumprir 10 mandados de prisão e 16 de busca e apreensão nos municípios de Viana, Cariacica e Santa Leopoldina. Mais de 100 policiais civis participaram da ação, coordenada pela Delegacia de Segurança Patrimonial. >
A operação contou ainda com o apoio da Subsecretaria de Inteligência da Sesp, do Núcleo de Operações em Transporte Aéreo (Notaer) da Secretaria da Casa Militar e da equipe de fiscalização do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf-ES). >
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