Publicado em 7 de julho de 2021 às 18:55
Uma operação conjunta da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizada na manhã desta quarta-feira (7) apreendeu duas mil garrafas de azeite de oliva adulterados. A ação teve como objetivo combater a venda de azeites falsificados ou com irregularidades em supermercados da Grande Vitória.>
As apreensões foram em supermercados dos municípios de Vitória e Vila Velha. Os nomes dos estabelecimentos não foram informados, nem as marcas. Além dos crimes contra o consumidor, estima-se que a quadrilha provocou prejuízo de R$ 20 milhões em sonegação fiscal ao Estado. >
Durante a investigação, foram mapeados os agentes da cadeia que atuavam no esquema, desde a produção até a distribuição aos mercados que receptavam o produto fraudado. A partir dessas informações, a Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) e a Superintendência Federal de Agricultura no Espírito Santo (SFA/ES) executaram a operação nesta terça em supermercados suspeitos de adquiriram os produtos irregulares.>
Foram fiscalizadas sete redes de supermercados na Grande Vitória, sendo que em três redes foram encontradas três marcas de azeite de oliva extra virgem envasados por empresa sem autorização perante o Mapa. Destas três marcas, duas já haviam sido apreendidas em ações anteriores da Decon e os produtos foram desclassificados como azeite.>
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Também há registro de análises no Ministério da Agricultura das mesmas marcas sendo desclassificadas como azeite extra virgem. Os estabelecimentos foram notificados sobre a proibição de venda das marcas. >
Além disso, foram coletados mais de 20 rótulos de azeite, os quais serão analisados nos laboratórios federais do Mapa para verificação de conformidade. Caso o laudo laboratorial ateste fraude nestes azeites, além da responsabilização criminal, os varejistas serão autuados e multados em até R$ 530 mil.>
Após finalizadas as análises laboratoriais, o Mapa divulgará a conformidade das marcas fiscalizadas na ação. A investigação seguirá na Delegacia do Consumidor para apurar as responsabilidades dos estabelecimentos comerciais. >
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