Iniciativas para atração de novas empresas, gestão hídrica e mais investimentos em infraestrutura estão entre as demandas dos municípios capixabas para continuar se desenvolvendo. Os pontos foram levantados por gestores e entidades representativas de diferentes setores nos encontros promovidos pelo governo do Estado e pela ONG Espírito Santo em Ação para a elaboração do plano de desenvolvimento de longo prazo ES 500 Anos.
Já foram realizadas oficinas nas microrregiões Central Sul, em Cachoeiro de Itapemirim; Caparaó, em Alegre; Noroeste, em São Mateus; Rio Doce, em Aracruz; e novamente Noroeste, em Nova Venécia. Na quinta-feira (4), quem receberá o encontro será a microrregião Centro-Oeste, em Colatina.
O diretor-presidente do ES em Ação, Nailson Dalla Bernadina, destaca que nos encontros são debatidas as potencialidades, assim como os objetivos e desafios de cada microrregião do Estado.
“Os encontros têm o objetivo de colher os insumos e validar as teses sobre algumas verticais em cada região, dando a oportunidade de participação de um número maior de pessoas e entidades, para construir um plano de trabalho de que todas as reuniões se sintam parte”, aponta Nailson.
A expectativa é que, com isso, o Estado se torne mais competitivo, com melhorias no ambiente de negócios e aumento da qualidade de vida.
O secretário de Estado de Economia e Planejamento, Álvaro Duboc, declarou que o saldo tem sido positivo, uma vez que os encontros tornam possível ter uma visão mais completa das particularidades de cada demanda.
“Na Região Central-Sul, a discussão de desenvolvimento econômico e até desenvolvimento ambiental se centrou muito na necessidade de um esforço de equilibrar a atração de investimentos e novas empresas, em comparação com a região Norte-Noroeste, em razão dos benefícios que existem para os municípios que compõem a região da Sudene. No Caparaó, é uma discussão muito voltada para a questão ambiental e desenvolvimento do turismo”, exemplifica.
Na microrregião Nordeste, estratégias de gestão hídrica, bem como infraestrutura, mobilidade e acesso à saúde estiveram em pauta.
“Com relação a políticas públicas, como saúde, educação e segurança pública, as discussões são aquelas dentro do que já está contratado e do que faz parte de planos de desenvolvimento estratégico do Estado. Falamos um pouco do que o Estado vem fazendo, mas sempre olhando para onde a gente quer chegar até 2035, quando o Espírito Santo completa 500 anos de colonização. Não a gente enquanto governo, porque várias gestões vão passar por aqui até lá, mas o Estado como um todo, a sociedade”, destaca Duboc.
Abaixo, o calendário com as oficinas que ainda acontecerão. As reuniões começam sempre a partir das 13h30.
Anunciado em dezembro, o Plano de Desenvolvimento ES 500 Anos será construído com participação dos governos estadual e municipais, dos demais Poderes Públicos, federações, setor produtivo, academia, terceiro setor, sociedade civil organizada e demais organizações representativas, em oficinas regionais e seminários temáticos e com atenção às particularidades de cada uma das dez microrregiões capixabas.
O documento também vai agregar diagnósticos produzidos por diferentes instituições e pelo poder público, além de revisitar metas e indicadores estabelecidos pelo plano de desenvolvimento de longo prazo atualmente existente, o ES 2030. Para isso, o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) realizou uma análise situacional do ES 2030. O estudo apontou o cenário encontrado na ocasião de elaboração do plano, os fatores limitadores ou impulsionadores, além dos avanços, desafios superados e novos desafios mapeados.
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