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Copom reduz taxa básica de juros para 4,25% ao ano

Copom reduz taxa básica de juros para 4,25% ao ano

A maioria das instituições financeiras já previam redução de 0,25 ponto percentual, o que se concretizou com decisão do Copom

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 19:35

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Banco Central, onde se reúne o Copom. (Wilson Dias/Agência Brasil)

O Comitê de Polícia Monetária (Copom) do Banco Central decidiu reduzir a Selic, a taxa básica de juros da economia, de 4,5% para 4,25% ao ano. Com isso, a Selic está agora em uma nova mínima histórica, o menor valor desde 1996.

A maioria das instituições financeiras já previam redução de 0,25 ponto percentual.

O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic.

O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.

A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia.

Ao definir a Selic, o Copom considera as alterações anteriores nos juros básicos suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC.

Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Entretanto, as taxas de juros do crédito não caem na mesma proporção da Selic. Segundo o BC, isso acontece porque a Selic é apenas uma parte do custo do crédito.

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Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação.

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