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Bandidos cobram R$ 600 por vaga de emprego em plano de saúde no ES

Bandidos cobram R$ 600 por vaga de emprego em plano de saúde no ES

Candidatos chegaram a desembolsar valor para participar de processo seletivo; empresa orienta que profissionais lesados registrem boletim de ocorrência

Publicado em 29 de dezembro de 2021 às 08:28

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Com o desemprego em alta, bandidos se aproveitam de quem está à procura de trabalho para aplicar o golpe do falso emprego. Foi o que aconteceu recentemente com profissionais que chegaram a pagar R$ 600 aos criminosos para conseguir uma vaga em uma operadora de saúde no Espírito Santo.

Segundo os golpistas, o dinheiro seria usado para que os candidatos participassem de um curso, o que daria a garantia de uma vaga na MêdSenior. As chances divulgadas pelos criminosos seriam para funções como enfermeiro, supervisor e coordenador de enfermagem.

De acordo com informações da empresa, o golpe foi identificado porque pessoas começaram a chegar na sede da operadora para fazer entrevistas que não estavam marcadas.

A MedSênior abre as inscrições para os cargos da nova clinica que será inaugurada em Vitória
Bandidos usam nome de operadora para aplicar golpe do falso emprego. (MedSênior)
Bandidos cobram R$ 600 por vaga de emprego em plano de saúde no ES

Além disso, colaboradores da área, que conhecem o processo da companhia, perceberam algo errado. Isso porque os candidatos chegavam procurando por um indivíduo, que se identificava como diretor de RH da empresa.

Em nota, a MedSênior informou haver uma pessoa se passando por executivo do hospital da operadora de saúde, em Vitória. Segundo o comunicado, o golpista tem oferecido vagas de emprego para profissionais da área e agendado até entrevistas em nome da operadora nas instalações do hospital.

“Algumas pessoas chegaram, inclusive, a pagar para realizarem um curso de Normas Regulamentadoras (NRs), que, segundo ele, seria um pré-requisito para os candidatos às vagas. A MedSênior esclarece que não cobra taxas para participação em seus processos seletivos e que tem orientado os profissionais lesados a registrarem um boletim de ocorrência. Todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas pelo jurídico da operadora de saúde para solucionar a questão”, informou a operadora.

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