Publicado em 6 de dezembro de 2019 às 05:01
As mudanças na Previdência dos militares terão impacto nos atuais aposentados e pensionistas da PM e do Corpo de Bombeiros do ES. Todos os segurados vão passar a contribuir ao Regime Próprio dos servidores do Estado. A regra também vai valer para as corporações de outros Estados. >
Hoje, apenas membros das categorias com benefícios pela inatividade acima do teto do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), fixado em R$ 5.839,45, são contribuintes previdenciários. O pagamento, no entanto, não é calculado em cima de toda a remuneração, mas somente da quantia que excede o vencimento máximo do Regime Geral.>
A inclusão dos inativos no grupo de contribuintes foi garantida pela reforma das Forças Armadas, aprovada nesta quarta-feira (4) pelo Senado e que agora segue para sanção presidencial. O texto equiparou as regras de Previdência dos militares estaduais às normas que são aplicadas aos funcionários do Exército, da Aeronáutica e da Marinha.>
Após a publicação da nova lei pelo governo federal, ainda sem data para ocorrer, o Espírito Santo, assim como as outras Unidades da Federação, contudo, precisará aprovar a modificação na Assembleia Legislativa. No Estado capixaba, o projeto será o mesmo que vai definir a nova alíquota dos PMs e bombeiros, que passa de 11% para 9,5% em 2020 e que a partir de 2021 será de 10,5%. As novas regras para ativos e inativos vão começar a valer apenas 90 dias após o governador Renato Casagrande sancionar a modificação.>
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Mesmo com a redução do desconto que o Estado poderá aplicar no contracheque dos militares, a expectativa é que a reforma contribua para aumentar a receita do Instituto de Previdência estadual, o IPAJM, já que todos os inativos vão começar a pagar.>
Ainda que o Estado tenha necessidade de enviar um proposta de legislação para fazer qualquer modificação no modelo de contribuição dos militares, a tendência é que os deputados estaduais aprovem o texto sem muita dificuldade, já que o projeto terá a finalidade de apenas adequar as regras locais às exigências federais.>
Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado informou "que o grupo de trabalho, designado pelo governador Renato Casagrande para elaborar as propostas de reforma da Previdência dos servidores, ainda está avaliando os impactos da lei aprovada nesta quarta-feira (04), no Congresso Nacional, que trata da previdência para policiais militares e bombeiros. Somente após a realização dessa análise é que será possível definir quais as providências deverão ser tomadas em âmbito estadual".>
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