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Apesar da crise, ES criou 6.812 novas vagas de emprego formais em 2020

Apesar da crise, ES criou 6.812 novas vagas de emprego formais em 2020

Resultado positivo foi puxado por desempenho da construção civil e da indústria ao longo do ano. Em dezembro, porém, movimento alto de demissões fez o saldo voltar a ser negativo

Publicado em 28 de janeiro de 2021 às 12:10- Atualizado há 3 anos

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Carteira de Trabalho e previdência social
Carteira de Trabalho: criação de vagas de emprego no ES. (Fernando Madeira)

Apesar da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o Espírito Santo fechou o ano de 2020 com saldo positivo de contratações no mercado formal. O número de postos de trabalho criados, além dos contratos celetistas encerrados no ano anterior, chegou a 6.812.

De acordo com dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Economia, o Estado registrou 300.038 admissões contra 293.226 desligamentos no último ano.

Em todo o Brasil, o saldo entre contratações e demissões no mercado formal de trabalho também ficou positivo em 142.690 no período. Contudo, apesar do bom resultado no ano, após cinco meses consecutivos de saldo positivo de contratações, em dezembro, o número de demissões superou o de vagas criadas. No total, 67.906 postos de trabalho foram extintos no país no mês passado.

O mesmo movimento ocorreu no Estado, que teve saldo negativo de 1.422 vagas formais em dezembro. O resultado veio após o pico de contratações observado em novembro, quando mais de 10 mil trabalhadores tiveram a carteira de trabalho assinada em território capixaba.

O resultado negativo do mercado formal no mês passado está ligado ao desempenho da indústria, que fechou 1.340 vagas, e da construção, que fechou 1.202 vagas. A despeito do recuo observado ao final do ano, esses foram os setores que mais contrataram ao longo de 2020.

DESEMPENHO POR SETOR

No ano, a construção criou 5.071 postos de trabalho, e a indústria, 4.089. O comércio também registrou saldo positivo com 1.722 contratações a mais do que o número de desligamentos.

Construção civil obra contrução
Construção civil puxou contratações no ano. (Pixabay)

O campeão de demissões foi o setor de serviços, que corresponde à maior parte das atividades do Estado e também foi o mais afetado pela crise. Foram 3.350 vagas encerradas. A agropecuária também apresentou resultado negativo (-720).

Vale destacar que o Caged contabiliza somente trabalhadores com carteira assinada. O saldo do emprego equivale ao número de pessoas contratadas menos o número de demissões.

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