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Família procura vendedor que desapareceu após trabalho em Colatina

Família procura vendedor que desapareceu após trabalho em Colatina

Ernane foi visto pela última vez há oito dias, em São Silvano, mesmo município, após realizar o trabalho.

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 16:28

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Ernane Damasceno Rodrigues desapareceu após revender um carro em Colatina. (Acervo pessoal)

A família do vendedor Ernane Damasceno Rodrigues, 51 anos, está desesperada desde o último dia 3 de outubro desde ano. Isso porque, ele desapareceu após fazer a entrega de um carro que revendeu, em Reta Grande, Colatina. Ernane foi visto pela última vez há oito dias, em São Silvano, mesmo município, após realizar o trabalho. Atualização: Ernane foi encontrado na tarde desta sexta-feira (11).

O DESAPARECIMENTO

De acordo com a comerciante Lukenia Nogueira Rodrigues de Souza, de 26 anos, filha de Ernane, o pai trabalha em uma revendedora de carros de São Silvano. Porém, ele possui problemas com o alcoolismo e passa grane parte do tempo bebendo. Mesmo assim, ela afirma que Ernane nunca ficou fora de casa sem dar notícias. 

"O que sabemos é que ele fez uma revenda de carro para amigos da nossa família. No último dia 2 ele foi a Reta Grande entregar o veículo. Como ficou muito tarde e não tinha condição para voltar, ele acabou dormindo por lá. No dia seguinte, dia 3, uma das amigas da nossa família o levou de volta para São Silvano, onde trabalhava. Depois disso, ele não foi mais visto", lembra. 

ANGÚSTIA E MEDO

Para a família do vendedor, fica a angústia e o medo.  Lukenia conta que devido o alcoolismo, o pai as vezes fala coisas que podem incomodar outras pessoas. Porém, ela afirma desconhecer inimigos ou ameças. Além disso, Ernane faz uso de remédio controlado para pressão e usa remédios para dormir sem prescrição médica. Ela teme que a mistura dos remédios com bebida possa ter causado algum mal-estar no pai. 

"Eu já andei pelas ruas, falei com amigos e não consegui descobrir nada. Ele nunca ficou tanto tempo sem dar notícias. Meu pai não tinha dinheiro  e nem celular. Temo que possa ter acontecido algo grave. Ele bebia e as vezes surtava. Não era violento, mas falava coisas ruins, falava que ia matar os outros. Mas como todo mundo em Colatina o conhecia, ninguém dava importância. Meu medo é que alguém de fora, que não o conhecia, tenha feito algo com ele. Que tenha arrumando confusão com alguém que não seja de Colatina. Ou que ele esteja desorientado, sem memória por aí", teme.

VOCÊ VIU ERNANE?

Muito abalada,  Lukenia pede para que quem souber o paradeiro de Ernane ou tenha o visto em algum lugar, encaminhe as informações à polícia. O caso foi registrado na 15ª Delegacia Regional (Colatina), que atende no número (27) 3177 7122. Informações também podem ser passadas pelo Disque-Denúncia (181). O sigilo é garantido. 

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