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Publicado em 17 de março de 2022 às 13:36
Um prédio da Vila Rubim, em Vitória, onde funcionavam as peixarias, foi invadido e depredado por usuários de drogas na madrugada desta quinta-feira (17). Os invasores levaram praticamente tudo o que encontraram, de portas a janelas. Até mesmo o chão foi quebrado para retirar os fios de cobre das instalações elétricas. >
A depredação foi tanta que até o hidrômetro foi roubado, o que deixou o local completamente inundado, já que a água desceu pela tubulação da edificação. O local foi parcialmente desocupado recentemente pois laudos da Defesa Civil Estadual apontam que o imóvel tinha risco de incêndio e de desabamento. Moradores e comerciantes da região disseram que há quase uma semana o local começou a ser alvo de furtos e roubos. >
Em resposta, a Prefeitura de Vitória informou, em nota, que, atendendo a uma decisão judicial, providenciou a desocupação do imóvel. A Secretaria Municipal de Obras (Semob) contratou a empresa para fazer a demolição/reforma dos pavimentos superiores, mas foi impedida de dar ordem de serviço neste contrato de demolição por liminar do Tribunal de Justiça, solicitando a realização de um inventário da situação dos pavimentos superiores.>
O inventário está em execução, com as medições já concluídas. Nesse meio tempo, a depredação do local iniciou. A Semob acionou a Central de Serviços, que, por mais de uma vez, lacrou as grades com solda na tentativa de impedir as invasões e solicitou à Procuradoria do Município que acionasse a Justiça para liberação das obras. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (Semsu) informa que agentes de Proteção Comunitária fazem visitas diárias, a fim de evitar que pessoas invadam ou depredem o local.>
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Ainda segundo a PMV, a Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Habitação (Sedec) realizou o atendimento social, de forma individualizada, para identificar as famílias que estavam residindo no local, analisou a documentação e verificou se elas atendiam ao disposto na legislação municipal (Leis 6592/2006 e 6967/2007) para serem inseridas em programas habitacionais do município. Nenhuma das famílias atendiam aos requisitos previstos nas leis. Por determinação judicial, duas famílias estão recebendo Aluguel Provisório.>
Com informações de André Falcão, da TV Gazeta>
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