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Embora seus países estejam enfrentando uma guerra há um ano e meio, pastores da Rússia e da Ucrânia selam a paz e a união entre os povos durante visita ao Espírito Santo nesta semana. Líderes religiosos ligados à doutrina maranata estão desde a última sexta-feira (18) no Estado.
O russo Iurii Efanov, da cidade de Vladivostok, e o ucraniano Volodymyr Kravchenko, da cidade de Cherkassy, vieram participar de um seminário internacional da Igreja Maranata. Conheceram o Manaim e visitaram igrejas da Grande Vitória.
“A palavra de Deus nos fala que devemos orar até pelos nossos inimigos, então nós temos que viver essa palavra. Este aqui é meu irmão em Cristo, independentemente daquilo que está acontecendo entre os dois países”, disse o pastor Volodymyr Kravchenko ao abraçar o colega russo.
O pastor russo Iurii Efanov contou que está sendo emocionante encontrar pessoalmente os colegas da igreja de outros países com os quais já mantinha contato pela internet: "Ao vivo é muito melhor do que via internet ou do que eu esperava", disse.
O secretário geral da Igreja Maranata, Luis Eugênio Santos, contou que os pastores estrangeiros degustaram moqueca capixaba e água de coco.
O que mais chamou a atenção do pastor ucraniano no Brasil foi a receptividade das pessoas. “Todas as pessoas estão sorrindo e nos recebendo com tanto carinho e amor e isso nos encorajou a reacender a esperança em nós”, diz Volodymyr.
Ele contou também que sua mala ficou perdida na Europa e, quando chegou no Brasil, as pessoas o ajudaram com tudo o que precisava e conseguiram recuperar a bagagem. "Vejo amor aqui na prática e não somente nas palavras”, destaca.
Volodymyr Kravchenko contou que, nestes meses em que o país enfrenta uma guerra, o impacto é muito grande e a situação é considerada difícil. E agradeceu a ajuda da comunidade europeia, não a militar, mas sim a ajuda às pessoas que estão passando dificuldades, precisando de roupas e produtos higiênicos.
"Nós temos um voluntariado muito grande por todas as igrejas e estamos levando ajuda para quem precisa. Alguns lugares precisam de água e alimento e outros precisam de um conserto em uma casa que foi destruída para que as pessoas possam se abrigar em momento de frio", conta.
O pastor destacou que o que tem chamado a sua atenção é que muitas dessas pessoas não eram crentes, mas quando viram essas atitudes de solidariedade passaram a ter alegria de entrar na igreja e agradecer a Deus.
O pastor Efanov contou que, na Rússia, eles estão recebendo muitos refugiados e tentando ajudar com tudo o que podem.
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