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Publicado em 24 de setembro de 2025 às 17:42
Tapumes instalados embaixo da Ciclovia da Vida, na parte da Terceira Ponte situada em Vitória, foram retirados, nesta quarta-feira (24), por funcionários do governo do Espírito Santo. O local vinha servindo de moradia improvisada para ao menos 11 pessoas em situação de rua. Durante a desmontagem da estrutura, o grupo foi atendido por uma equipe de abordagem social da Prefeitura de Vitória.>
A medida foi tomada após pedidos de moradores e empresários da Enseada do Suá, que protocolaram junto à Prefeitura de Vitória solicitação para um intervenção na região, apontando que o mau cheiro, a sujeira e a insegurança incomodavam ciclistas e pedestres que precisavam passar pelo local.>
A Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) informou que, após a retirada dos tapumes, será realizado o fechamento, com concreto, do pequeno trecho que fica sob as estruturas da Ciclovia da Vida e da Terceira Ponte. O objetivo, segundo a pasta, é aumentar a segurança e facilitar a manutenção do local. A previsão para conclusão das obras é de 30 dias.>
A Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), disse que uma equipe do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) realizou novas abordagens às pessoas que estavam vivendo no espaço. Segundo a nota da PMV, todos os presentes receberam ofertas de encaminhamento para redes de apoio socioassistencial, além de atendimento do Consultório de Rua para avaliação de saúde. >
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"Foram ofertados encaminhamentos para equipamentos da rede, como Centro Pop e Acolhimento Institucional, e emissão de documentação. Além da oferta de políticas públicas, a equipe fez uma abordagem humanizada, pautada na empatia, no amor, no acolhimento às necessidades dessas pessoas e no livre arbítrio", diz a nota da Secretaria Municipal de Assistência Social.>
As ações ocorreram um dia após a reportagem de A Gazeta trazer a informação de que pessoas em situação de rua estavam vivendo em “casinhas” sob a Terceira Ponte, próximo ao Corpo de Bombeiros. Em meio às placas de alumínio que cercavam o espaço, grupos se juntavam para viver no local, dividindo as moradias improvisadas com lonas e caixas de papelão.>
Segundo uma das pessoas que estava no local, o grupo decidiu ficar ali para chamar menos atenção de quem passa pela região. O local foi escolhido como refúgio, sendo um espaço para dormir mais protegidos da violência. O grupo era composto, em sua maioria, por pessoas que lavam e vigiam carros estacionados sob a Terceira Ponte, conforme informação desse entrevistado.>
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