Publicado em 25 de agosto de 2020 às 19:39
Em entrevista coletiva concedida no início da tarde desta terça-feira (25) pelo secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e pelo subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, foi mencionado que os 100 primeiros casos da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, no Estado, serão retestados. O resultado dessa nova testagem será apresentado no próximo encontro com a imprensa, ainda sem data definida.>
Na entrevista, Nésio Fernandes mencionou também que 7 mil trabalhadores da saúde de todos os hospitais públicos do Espírito Santo foram testados para um censo sorológico. Os resultados dessa análise também serão apresentados posteriormente.>
Também em evidência na entrevista, o subsecretário mencionou a investigação que vem sendo feita pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para detectar casos de reinfecção pelo novo coronavírus. "Como é sabido, tivemos notificação de 21 casos de resultado do teste PCR positivos para a mesma pessoa, e fizemos investigação desses casos: 17 foram desconsiderados porque não se obteve amostras, 4 foram investigados e 3 descartados. Um caso é inconclusivo porque estamos avaliando. Sobre o primeiro caso que tivemos um teste positivo, encaminhamos ao Ministério da Saúde e eles estão analisando. Estamos aguardando um posicionamento deles", informou Luiz Carlos Reblin.>
A junção de várias pessoas em bares, como as registradas por leitores de A Gazeta no último domingo, na Praia do Canto, Vitória, foi criticada pelo secretário Nésio Fernandes, titular da Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), na tarde desta terça-feira (25), durante pronunciamento. >
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O secretário disse que a flexibilização das atividades sociais, realizada de acordo com cada nível de risco de contágio do novo coronavírus, aumenta a responsabilidade dos cidadãos e dos estabelecimentos no real cumprimento dos protocolos.>
"Cumprir a etiqueta respiratória, o uso de máscaras e de distanciamento é necessário para que a realização dessas atividades não represente risco de exposição dessas pessoas ao novo coronavírus. Comportamentos como este é capaz de comprometer o número de casos e de óbitos que esperamos para este momento", descreveu o secretário de Saúde.>
Nésio Fernandes também destacou que adesão ao protocolo de higiene, distanciamento, romper a cadeia de transmissão, uso de máscaras e testagem, são agentes de mudança na pandemia. "O momento ainda é de perigo. Apesar de termos passado pela pior situação, agora, os casos novos, graves e óbitos serão distribuídos por um período maior por conta do desrespeito aos protocolos e isso tem sido mais de responsabilidade social do que do Estado", completou.>
O subsecretário de Estado de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, também foi incisivo ao descrever as aglomerações como danosas à saúde. "As aglomerações que estamos vivenciando ferem todos os regramentos de funcionamento. Fugir dessas regras também é trazer para si, enquanto proprietário de estabelecimento, e do frequentador é uma responsabilidade de dano consciente à saúde. Precisamos tomar cuidado para voltar a conviver e realizar determinadas atividades para não colocar em risco tudo que conquistamos até hoje", alertou. >
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