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Publicado em 5 de setembro de 2025 às 11:01
Comerciantes e empresários de Linhares, no Norte do Espírito Santo, voltaram a ser alvo de criminosos que se aproveitam do nome de órgãos públicos para aplicar golpes. Depois de se passarem por fiscais do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em tentativas anteriores, estelionatários agora estão usando a identidade da Vigilância Sanitária Municipal para pressionar lojistas e exigir pagamentos indevidos. >
Na última quinta-feira (4), diversos comerciantes procuraram o Procon de Linhares relatando terem recebido ligações suspeitas. Nas chamadas, golpistas se apresentavam como agentes de fiscalização e, em alguns casos, chegaram a cobrar quantias em dinheiro, alegando tratar-se de taxas obrigatórias.>
A diretora-geral do Procon de Linhares, Lívia Ferrari, confirmou que o órgão recebeu uma série de denúncias. Segundo ela, é importante que os lojistas desconfiem desse tipo de contato. “O Procon não realiza esse tipo de fiscalização por telefone, muito menos solicita qualquer pagamento antecipado. Nossos fiscais atuam sempre de forma presencial, devidamente identificados. Orientamos que, em caso de dúvida, o cidadão procure diretamente o Procon”, destacou.>
A Vigilância Sanitária do município também foi alvo dos golpistas. A diretora-geral do órgão, Josiane Curitiba, contou que estelionatários chegaram a se passar por gestores da instituição e tentaram pressionar comerciantes a quitar supostos débitos por meio de boletos e transferências via Pix.>
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“Recebemos relatos de lojistas coagidos ao telefone. Quero reforçar que a Vigilância Sanitária não cobra valores por ligação. Todas as fiscalizações são presenciais, feitas por servidores identificados, e não envolvem nenhum tipo de cobrança bancária”, alertou.>
As duas instituições reforçam que nenhum comerciante deve realizar pagamentos em situações semelhantes. A recomendação é interromper a ligação imediatamente, não fornecer dados pessoais ou bancários e registrar denúncia junto aos órgãos oficiais.>
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