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Planos de saúde de outros Estados pediram apoio para atender pacientes no ES

Planos de saúde de outros Estados pediram apoio para atender pacientes no ES

Secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, afirma que foi procurado por planos privados que buscavam atendimento de pacientes na rede pública capixaba

Publicado em 11 de março de 2021 às 13:05

 - Atualizado Data inválida

UTI para pacientes com Covid-19 no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra
UTI para pacientes com Covid-19 no Hospital Jayme Santos Neves, na Serra Crédito: TV Gazeta

O agravamento da pandemia no Brasil está levando Estados a pedir ajuda a outros entes federativos para receberem doentes contaminados com a Covid-19. O Espírito Santo é um dos que recebeu pacientes de outras localidades. No entanto, além das administrações públicas, empresas privadas do ramo da saúde também estão pedindo auxílio para a internação de vítimas da doença.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, planos de saúde de outros Estados solicitaram ajuda ao Sistema Único de Saúde (SUS) no Espírito Santo para acolher e internar pacientes. A informação foi dada em entrevista à CBN Vitória.

“Planos de saúde de outros Estados chegaram a fazer contato comigo semana passada, vendo se o SUS poderia atender pacientes deles. Planos de saúde de outros Estados me procuraram solicitando apoio para atender pacientes deles no SUS no Espírito Santo. Já temos diversos Estados cotidianamente solicitando apoio e ajuda e, infelizmente, nós estamos, neste momento, sem condições de poder abrir vagas para atender pessoas de fora”, disse.

No entanto, Nésio afirma que este é um movimento que pode acontecer de forma incontrolável, já que municípios próximos à divisa do Espírito Santo podem trazer pacientes de maneira espontânea em busca de atendimento em hospitais capixabas.

“Mas esse fenômeno pode ser objetivo e incontrolável, na medida em que municípios próximos à fronteira do Espírito Santo passem a enviar pacientes diretamente aos nossos hospitais para ter a garantia do acesso ao seu leito. E não temos condições de fechar fronteiras e proibir que essas pessoas entrem nos nossos Estados, e acabar gerando uma crise humanitária entre as fronteiras dos Estados brasileiros”, completou.

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