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Os perigos da automedicação em tempos de pandemia

Os perigos da automedicação em tempos de pandemia

Em alguns casos, além de não resolver o problema, tomar remédios por conta própria pode trazer problemas à saúde e até matar

Publicado em 11 de maio de 2020 às 08:57

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Preço dos remédios deve ter reajuste médio de 4,08%
Tomar remédios sem a orientação de especialista é risco para a saúde. (Pxhere)

Durante a pandemia do novo coronavírus, em que muitas pessoas estão adotando o distanciamento social recomendado pelas autoridades e não saindo de casa, a automedicação está se tornando mais frequente. Pelo fato das unidades hospitalares estarem concentradas no atendimento de pacientes suspeitos de Covid-19, muitas pessoas que apresentam algum problema de saúde estão com medo de procurar um médico para fazer uma consulta e acabam tomando remédios por conta própria. Mas isso é arriscado.

Além de não resolver o problema, em algumas situações, a automedicação pode trazer prejuízos à saúde, como explica a gerente de Assistência Farmacêutica do Espírito Santo, Gabrieli Freitas, em entrevista ao Bom Dia Espírito Santo, da TV Gazeta.

“Isso pode piorar ainda mais a situação de saúde da pessoa, quando ela utiliza algum medicamento que pode trazer efeito colateral, reações alérgicas, dependência do medicamento e, às vezes, até a morte”, disse.

Os perigos da automedicação em tempos de pandemia

Diante disso, a especialista faz um alerta para as pessoas tomarem cuidado com notícias faltas e informações não confiáveis sobre a automedicação. “O que a gente orienta é que, nesse momento delicado de pandemia, de muitas informações, que as pessoas tenham cuidado com essas informações que elas recebem, principalmente de fontes que elas não confiam ou fontes que elas ainda não viram se são confiáveis”, disse.

Segundo Gabrieli, os medicamentos mais utilizados por conta própria são anti-inflamatórios, analgésicos e antitérmicos, utilizados para dor e febre, principalmente. Em todos os casos, a orientação universal é de que a pessoa que não esteja se sentindo bem procure um serviço médico, para o diagnóstico e tratamento adequado dos sintomas.

A Gerente de Assistência Farmacêutica do Espírito Santo, Gabrieli Freitas, em entrevista à TV Gazeta
A Gerente de Assistência Farmacêutica do Espírito Santo, Gabrieli Freitas, em entrevista à TV Gazeta. (Reprodução / TV Gazeta)

E a gerente orienta que o mais adequado na hora de tomar um remédio, além de ter o respaldo de um profissional médico, é a indicação do especialista em medicação, o farmacêutico.

“A primeira orientação é ter cuidado com as fake news, cuidado com as informações que a gente não tem certeza de onde veio. A segunda orientação é que a gente só utilize medicamento com a orientação de um profissional habilitado. O profissional mais habilitado, nesse momento, além do médico que prescreveu, é o farmacêutico. O farmacêutico pode ser facilmente acionado em qualquer farmácia, isso é obrigação: ter um farmacêutico em tempo integral na farmácia. Seja ela uma farmácia pública, ou uma farmácia privada. Então, qualquer dúvida que tiver, a pessoa pode procurar um farmacêutico, tirar suas dúvidas e, se for realmente necessário fazer algum tipo de mudança na utilização, o farmacêutico vai orientar, vai encaminhar ao profissional adequado e tirar todas as dúvidas essa pessoa”, explicou.

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