Publicado em 8 de outubro de 2020 às 20:41
No momento em que a Andreia Schulz Jacobsen, de 37 anos, procurou por atendimento médico em um hospital de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, as dores estavam muito fortes. Ela chegou a pensar que era uma cólica renal, mas não poderia imaginar a surpresa que a esperava. Ela estava prestes a ser mãe. >
"Era uma dor muito forte, nem passava pela minha cabeça que estivesse grávida. Eu cheguei, deitei para fazer o exame e a doutora falou: você está grávida. Está com nove centímetros dilatados. Vai nascer agora", lembrou a mulher. >
A mulher procurou o Hospital e Maternidade São José na madrugada no dia 24 de setembro. Em poucos minutos, Andreia foi já foi para sala de parto e sua filha nasceu com 1,930 kg e de parto normal. >
Segundo a equipe médica do hospital, não dá pra saber ao certo de quantas semanas era a gravidez. Entretanto, os médicos estimam que a gestação durou cerca de 33 semanas. >
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Nesse tempo todo, a mulher não desconfiou que estava grávida. Ela não esperava ter mais uma filha e não tinha nada preparado para o bebê em casa. Parentes e amigos doaram algumas roupas e fraldas. >
Ela também não tinha um nome para a filha. Então teve a ideia de dar o mesmo nome da médica que fez o primeiro atendimento. A filha se chama Isis, em homenagem para a Doutora Isis Eleotério, que é médica residente em obstetrícia na unidade de Colatina. Como ela não tinha nome, eu decidi homenagear a médica que foi muito carinhosa e atenciosa desde o começo, relatou a mãe.>
A médica também aprovou a homenagem e foi dela a primeira foto com a recém nascida. É isso que nos conforta nessa profissão que às vezes é tão difícil", disse a médica. >
A chegada da Isis foi uma surpresa não só para a mãe. A médica nunca tinha feito um parto assim. Como a bebê nasceu prematura, precisou ficar hospitalizada para ganhar peso. A pequena teve alta médica na tarde desta-quinta-feira (8). >
Apesar de prematura e com pouco peso, ela nasceu muito bem e não precisou ir para a UTI. Isso foi impressionante, destacou a médica. >
Andreia disse que tomava injeções de anticoncepcional, mas a médica explicou que o remédio pode ter falhado por diversos motivos. >
"O remédio por algum motivo pode não ter funcionado, ela pode ter tomado da forma errada ou até mesmo ter algum desvio hormonal que impediu a ação do anticoncepcional.">
A Andreia tem outros dois filhos. Uma menina de 17 anos e um menino de 4 anos. Segundo o relato dela, o menino também foi uma surpresa: ela descobriu que estava grávida 14 dias antes dele nascer.>
"Eu fui ao médico para pedir um ultrassom, porque achei que era uma lombriga", contou a mãe. >
*Com informações de Alessandro Bacheti, da TV Gazeta Noroeste >
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