Repórter / [email protected]
Publicado em 8 de fevereiro de 2023 às 16:30
O número de alunos matriculados em escolas particulares no Espírito Santo cresceu 10% entre 2021 e 2022. Segundo dados do Censo Escolar de 2022, divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) na manhã desta quarta-feira (8), a rede privada de escolas no ensino básico ganhou 10.551 matrículas a mais que no ano anterior. >
Já o ensino público perdeu alunos. Os dados do MEC mostram que foram 5.319 matrículas a menos. Considerando as duas modalidades, público e privado, o ensino básico no Espírito Santo teve acréscimo de 0,6% nas matrículas, menos que a média nacional, que é de 1,5%. >
O ensino básico engloba todas as etapas, da creche até o ensino médio. O Censo Escolar mostra que o crescimento principal nas matrículas está concentrado principalmente na educação infantil (creche e pré-escola) e na educação profissionalizante (seja ela integrada, ou não, ao ensino médio). >
Nesses dois grupos, o aumento foi de 22% nas matrículas entre 2021 e 2022. >
>
Divulgado anualmente, o Censo Escolar traz dados sobre escolas, professores, gestores e alunos de todas as etapas e modalidades de ensino. O levantamento tem como base dados de maio de 2022 e é considerado o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira.>
Os dados sobre matrículas são importantes para a distribuição de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e para a execução de programas na área da educação.
>
O presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe), Bruno Loyola Del Carol, afirma que o aumento nas matrículas é uma resposta à melhora na infraestrutura, metodologia e demais questões envolvendo a educação das escolas particulares do Estado. >
"É um reconhecimento da educação de qualidade que a gente entrega, um recorde de matrículas em cinco anos. A gente tem certeza que deve continuar numa crescente. Parou em 2021, por conta da pandemia, mas nos anos anteriores testávamos vendo um crescimento, que deve continuar", diz.
>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta