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Jovem é condenado a 15 anos de prisão por tentar matar a ex e agredir PM

Jovem é condenado a 15 anos de prisão por tentar matar a ex e agredir PM

Fabrício da Silva, de 29 anos, esfaqueou a ex-mulher na frente dos filhos, incendiou a casa e, no momento da prisão, atacou um policial com socos e chutes

Publicado em 23 de novembro de 2023 às 14:50

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Forúm de São Mateus, no Norte do ES
Forúm de São Mateus: julgamento foi realizado na última quarta-feira. (TJES Divulgação )

Aos 29 anos, Fabrício da Silva foi condenado a 15 anos de prisão, na última quarta-feira (22). Ele tentou matar a ex-esposa a facadas na frente dos filhos dela, que também foram agredidos. Na sequência, Fabrício incendiou a casa e, quando foi detido, resistiu, dando chutes e socos em um policial, que se feriu. Os fatos aconteceram na Vila dos Pescadores, em Urussuquara, São Mateus.

Segundo o promotor de Justiça Egino Gomes Rios da Silva, a denúncia do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), apresentada à Justiça estadual em 30 de julho de 2022, relata que Fabrício apareceu na casa da ex-mulher Angela Aparecida Viana Bello, forçando a entrada. Na ocasião, argumentou que teria ido pegar suas coisas, já que estava morando em outro local após a separação. 

Alterado, acabou agredindo um filho de Angela e ameaçou a ex-mulher: “Eu vou te matar”. Em seguida, desferiu contra a ex-companheira vários golpes de faca e só não conseguiu matá-la porque o casal de filhos de Angela reagiu e conseguiu expulsá-lo da casa.

As vítimas foram levadas ao hospital, e Fabrício aproveitou a ocasião para incendiar a casa de Angela. O fogo foi contido pelos vizinhos, que conseguiram segurá-lo até a chegada da polícia.

Ao ser detido pelos policiais, ocorreu uma nova sessão de agressões. “Durante o ato, ele continuou resistindo à atuação dos agentes mediante socos e chutes”, relata a denúncia, informando que um dos policiais acabou sendo ferido.

Sentença

Em sua sentença, o juiz Felipe Rocha Silveira, da Primeira Vara Criminal de São Mateus, observa que o crime “foi cometido por motivo fútil”. E ainda “por questões relacionadas ao fato de o acusado sentir ciúmes da vítima e acreditar que esta possuía uma relação amorosa com outro homem”.

O magistrado lembra que Fabrício forçou a entrada da casa, que o crime foi cometido mediante uso de arma branca (faca) e que dificultou a defesa de Angela. "Estava desarmada e foi surpreendida pela ação criminosa e atacada pelas costas, e cometida contra mulher no contexto da violência doméstica”, destaca.

O advogado de Fabrício não foi localizado para se manifestar. Na ata da audiência do Tribunal do Júri é informado que a defesa já recorreu contra a sentença.

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