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Publicado em 14 de fevereiro de 2023 às 11:59
Um homem de 56 anos morreu afogado após tirar fotos de uma cachoeira, no interior de Ibitirama, no Sul do Espírito Santo, na tarde do último domingo (12). O acidente aconteceu quando o motorista Carlos Betini e um colega de trabalho passavam pela região, fazendo entregas. A vítima foi localizada nessa segunda-feira (13) pelo Corpo de Bombeiros. >
De acordo com o registro da Polícia Militar, o caso ocorreu na Cachoeira Dona Romana, que fica a cerca de 6 km do Centro da cidade. O ajudante da vítima, de 46 anos, contou que eles estavam em um caminhão, indo para o município de Iúna, quando pararam para se refrescarem em um poço e depois tiraram algumas fotos. >
O colega disse que estava com o telefone de Carlos Betini, quando escorregou em um pequeno fluxo de água e deslizou até a correnteza que o arrastou para a cachoeira. Ele também contou que só conseguiu sair depois de muito esforço e, ao voltar ao ponto onde estaria o amigo, não o encontrou mais.>
Segundo o Corpo de Bombeiros, uma equipe de busca foi enviada ao local ainda no domingo (12), mas não teve sucesso. As buscas continuaram na manhã dessa segunda-feira (13), quando o cadáver da vítima foi encontrado pela equipe de mergulho. >
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Segundo a Polícia Civil, a perícia esteve no local para recolher o corpo de um homem, vítima de afogamento, que foi encaminhado para o Serviço Médico Legal (SML) de Venda Nova do Imigrante para ser necropsiado e, posteriormente, liberado pelos familiares. O motorista era de Cariacica.>
Apesar da beleza, a Cachoeira Dona Romana pode ser muito perigosa, segundo o coordenador da Defesa Civil de Ibitirama, Herivelto Loura de Almeida. Ele explicou que a cachoeira possui uma queda alta >
“Não recomendamos ir por cima, no topo da cachoeira fazer self (foto) ou se banhar, pois pode acontecer um acidente. Aqui no município, ninguém costuma se banhar nessa cachoeira. Ela é fora de rota, tem águas turvas e, por ser local de difícil acesso, quase ninguém vai nela. As cachoeiras daqui que são frequentadas têm placas e outras são dentro de áreas particulares”, comentou.>
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