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Grupo de apoio a mulheres distribui rosas para mães em Jardim Carapina

Grupo de apoio a mulheres distribui rosas para mães em Jardim Carapina

Ação tem caminhada com trio elétrico enfeitado e a distribuição das flores para homenagear as moradoras do bairro da Serra

Publicado em 9 de maio de 2020 às 16:08

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Rosas que serão entregues no dia das mães pelo grupo Mulheres Guerreiras de Carapina
Rosas estão sendo entregues pelo grupo Mulheres Guerreiras de Jardim Carapina. (Reprodução)

O grupo Mulheres Guerreiras de Jardim Carapina, na Serra, tradicionalmente realizava um café da manhã com confraternização para receber moradoras do bairro e comemorar o Dia das Mães. Este ano, devido ao isolamento social necessário para o combate ao coronavírus, o grupo decidiu inovar e está distribuindo rosas neste sábado (9) em uma caminhada pelas ruas da região, acompanhado de trio elétrico enfeitado.

O grupo, que surgiu para apoiar mulheres na luta contra o feminicídio, teve que mudar o foco de atuação desde o início da pandemia. Por mais que ainda acolha mulheres em situação de vulnerabilidade, uma das integrantes e responsáveis pelo grupo, Rosiane Saraiva, explica que, com o distanciamento social, outras necessidades começaram a surgir.

"Nosso lema é 'basta de feminicídio', mas durante o isolamento uma menina do grupo me pediu ajuda financeira e eu não tinha. Falei 'não tenho, mas podemos pedir'. Passei a pedir cestas básicas para supermercados e, agora, já entregamos mais de 200. Fizemos também ações específicas para arrecadar verduras, pães e leites", relata.

Com essa nova realidade, na hora de planejar a comemoração, o grupo também precisou se reinventar. "Vai ser tudo totalmente diferente do que estamos acostumados a fazer. O grupo sempre fez encontros, confraternizações, ações que envolviam as mulheres juntas, mas infelizmente não pode mais por causa da Covid-19. No Dia das Mães mesmo, fazíamos um café da manhã para receber as mães do bairro", relembra.

O movimento, que conta com 40 mulheres, faz aniversário no mês de maio. Rosiane, que começou o trabalho voluntário no bairro com crianças e há 1 ano se dedica à luta pelo fim dos crimes de feminicídio, ressalta que mesmo tendo que se adaptar "o importante é que as mães sejam homenageadas e a gente continue fazendo o bem para essas mulheres."

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