Publicado em 14 de abril de 2021 às 16:03
- Atualizado há 5 anos
Depois de receberem a primeira dose da imunização contra a Covid-19, mais de 25 mil moradores do Espírito Santo já podem retornar aos postos de saúde para tomar a segunda dose das vacinas Coronavac e Astrazeneca. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde. >
Em todo o País, 1,5 milhão de brasileiros devem procurar os postos para completar a imunização. No Espírito Santo, ao todo são 25.392 pessoas, sendo que 25.365 foram vacinadas com a Coronavac e 27 com a Astrazeneca. >
E mesmo aquelas pessoas que perderam o prazo estabelecido no cartão de vacinação para o reforço da imunização devem procurar uma unidade de saúde para a segunda dose.>
"Mesmo que vença o prazo, a recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) é que elas completem o esquema. Então, quem atrasou e não conseguiu ir com 28 dias de intervalo da Coronavac, ou aquelas que não conseguiram ir com 84 dias da vacina Astrazeneca, devem comparecer para completar o esquema", enfatizou Francieli Fantinato, coordenadora do do Programa Nacional de Imunizações.>
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A campanha de vacinação contra a Covid-19 teve início, no Estado, no dia 18 de janeiro. De acordo com o Painel Vacinação, da Secretaria de Saúde (Sesa), mais de 534 mil moradores já receberam a primeira dose das vacinas. Entre elas, 124 mil já receberam também a segunda aplicação. >
A imunização do Coronavac, produzida pelo laboratório Sinovac em parceria com o instituto Butantan, precisa de um intervalo máximo 28 dias entre a primeira e a segunda dose. Já no caso da vacina da Oxford, produzida em parceria com a farmacêutica Astrazeneca, o paciente precisa receber a segunda dose após três meses. >
Em entrevista ao jornal A Gazeta, o infectologista e doutor em Doenças Infecciosas, Lauro Ferreira Pinto, explicou que em geral, as vacinas criam memória imunológica no organismo. >
"Em vacinas, de maneira geral, quando você toma uma dose, adquire uma memória imunológica. Mesmo se houver atraso da segunda dose, quando ela ocorrer, o organismo vai resgatar aquela memória. O problema de atrasar é que você deixa a pessoa exposta por mais tempo. Então, o ideal é respeitar o intervalo que o laboratório sugere no sentido de você não correr risco", destaca Lauro. >
De acordo com o médico, a exposição também aumenta a possibilidade de nova infecção causada por uma variedade ou diversificação viral. "A primeira dose oferece uma proteção pequena que pode se esvair com o tempo, por isso, o ideal é que não haja atraso", analisa. >
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