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Com nível baixo, bancos de areia se formam no Rio Doce em Colatina

Com nível baixo, bancos de areia se formam no Rio Doce em Colatina

Pela régua da Agência Nacional de de Águas (ANA), o rio estava com 1 metro e 40 centímetros. Na semana passada, a água estava perto da marca dos 2 metros

Publicado em 25 de agosto de 2020 às 18:37

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Bancos de Areia no Rio Doce
Bancos de Areia no Rio Doce . (João Henrique Castro/ A Gazeta )

Um dos principais símbolos de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, o Rio Doce não passa desapercebido por quem circula nas  suas imediações. Nos últimos dias, o volume do rio está chamando atenção. Com o limite mais baixo, vários bancos de areia se formaram no rio. 

A situação provoca cenas diferentes. Nessa segunda-feira (24),  um homem foi visto andando no leito do rio com a água chegando apenas na altura da canela. As imagens foram registradas, pela reportagem de A Gazeta, no Centro da cidade, próximo à Ponte Florentino Avidos.

Nas imagens, é possível ver que o homem, que parecia tentar pescar, consegue chegar até a metade do rio, isso é possível por causa do nível de água mais baixo. 

O que o aumento dos bancos de areia mostram é possível comprovar na régua da Agência Nacional de de Águas (ANA). Na manhã desta terça-feira (25), o rio estava com 1 metro e 40 centímetros. Na semana passada a água estava perto da marca dos 2 metros.

Segundo o Serviço Colatinense de Saneamento Ambiental (SANEAR), responsável pela gestão de água e esgoto no município, a queda do nível do rio é normal para época e acontece como um reflexo do clima. 

Régua mostra o nível do Rio Doce em Colatina
Régua mostra o nível do Rio Doce em Colatina. (João Henrique Casto/ A Gazata)

“Esse período de estiagem faz com que essa vazão diminua e o nível recue tanto nesse período”, explicou Geraldo Avancini, diretor operacional do Sanear.

O diretor explicou ainda que o Rio Doce está mais cheio do que no mesmo período do ano passado, quando o nível de água chegou a ficar no chamado nível negativo, abaixo do zero na régua. Em 2019, A Gazeta mostrou o processo de assoreamento no curso do rio em Colatina. 

A área urbana da cidade é dependente do rio para abastecimento das casas e empresas. Mesmo com o nível em queda, a captação de água ainda não foi muito prejudicada. “Apesar do aspecto visual do Rio Doce , a vazão atual não deixa que a gente fique sem captação de água para distribuir com qualidade. Precisamos fazer um canal em banco de areia do bairro Columbia, mas foi a única intervenção para manter a captação a pleno. A gente segue monitorando a situação ”, explicou.

Nível mais baixo do Rio Doce em Colatina
Nível mais baixo do Rio Doce em Colatina. (João Henrique Castro/ A Gazeta )

O diretor ainda alertou que mesmo nesse período de nível mais baixo, andar no leito do rio é muito perigoso e totalmente desaconselhável. “É um risco para quem está praticando isso, em função das bordas do banco de areia não serem capaz de sustentar uma pessoa. Então existe um risco de afogamento, a gente pede que evite essa prática”, afirmou Avancini.

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