Repórter / [email protected]
Publicado em 29 de janeiro de 2021 às 07:19
- Atualizado há 5 anos
Após o governo de São Paulo afirmar que Estados e municípios devem ser priorizados para a compra de 54 milhões de doses da Coronavac, o governador Renato Casagrande (PSB) foi às redes sociais para contar que já comunicou o interesse do Espírito Santo em adquirir parte das vacinas contra a Covid-19. >
"O Instituto Butantan afirmou que se o governo federal não confirmar a aquisição das 54 milhões de doses a mais que irão produzir da Coronavac, poderão disponibilizar aos estados interessados. Já afirmei ao governo de SP nosso interesse em adquirir parte das vacinas", disse Casagrande no Twitter.>
Na última quarta-feira (27), o governo de São Paulo chegou a dizer que vai exportar doses extras da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, caso o governo Jair Bolsonaro (sem partido) não manifeste interesse pela compra. O Butantan tem um contrato para vender 46 milhões de doses ao governo federal, mas com a possibilidade da aquisição de outras 54 milhões de doses extras.>
No final da tarde desta quinta-feira (29), o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), afirmou no Twitter que Estados e municípios brasileiros têm prioridade nessa compra caso o governo federal não confirme a aquisição.>
>
"Caso o Ministério da Saúde não confirme a compra das 54 milhões de doses adicionais da vacina do Butantan, determinei ao Instituto que forneça estas vacinas prioritariamente aos Estados e Municípios do Brasil. O País tem pressa em salvar vidas. E nós em vacinarmos os brasileiros", escreveu Dória.>
Casagrande afirma que o Estado vai manter negociação com outros laboratórios para a compra de mais doses. Segundo o governador, o objetivo é usar essas doses complementares para adiantar a imunização contra a Covid-19 de idosos, professores e profissionais da segurança pública, como policiais militares, policiais civis e bombeiros. >
"Não temos ainda nenhum fornecedor garantido, mas estamos prospectando aqui com o tempo conseguiremos comprar alguma coisa. Estamos em contato com todos os laboratórios, mas todos estão ainda em um processo de discussão com o governo federal. A hora que eles concluírem essa avaliação com o governo federal, talvez eles poderão disponibilizar as vacinas para a compra dos Estados. (Essas vacinas) seriam usadas para a gente adiantar a vacinação, por exemplo, de idosos, professores e profissionais da segurança", explicou Casagrande à reportagem de A Gazeta na última segunda-feira (25).>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta