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Publicado em 1 de dezembro de 2022 às 11:15
Baleada na cabeça durante os ataques a escolas em Aracruz, a estudante Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, apresentou melhoras e não está mais intubada. O estado de saúde dela também já é "estável". As atualizações foram divulgadas na manhã desta quinta-feira (1º) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). >
Internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual Nossa Senhora da Glória, em Vitória, ela foi socorrida de ambulância em estado grave. Na última segunda-feira (28), no entanto, a adolescente apresentou uma piora e chegou a ficar com um quadro considerado "muito grave".>
Recentemente, outro estudante – um menino de apenas 11 anos – também apresentou melhoras. No domingo (28), ele recebeu alta da UTI da mesma unidade de saúde e, nessa quarta-feira (30), foi liberado para fazer "leves caminhadas" pelo setor semi-intensivo. O quadro dele segue estável.>
Ainda conforme divulgado no boletim desta quinta-feira (1) pela Secretaria Estadual de Saúde, outras três vítimas dos ataques em Aracruz continuam internadas na rede pública capixaba. Todas são professoras e têm apresentado melhoras nos últimos dias. Veja abaixo a situação atual delas:>
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Na própria sexta-feira (25), ainda no local do crime, três pessoas perderam a vida: duas professoras e uma estudante. Depois, durante a tarde, a quarta vítima, também docente, morreu. Ela chegou a passar por uma cirurgia no Hospital Estadual Doutor Jayme dos Santos Neves, na Serra, mas não resistiu.>
As vítimas que faleceram foram identificadas como:>
Na manhã de sexta-feira (25), ataques foram feitos no bairro Coqueiral de Aracruz, no Norte do Estado. Segundo a prefeitura local, os suspeitos fizeram vítimas na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEEFM) Primo Bitti e no Centro Educacional Praia de Coqueiral (CEPC).>
Câmeras internas do circuito de segurança do colégio particular mostram o criminoso entrando na escola com uma roupa camuflada, uma máscara no rosto e uma arma em punho. Toda a ação dura cerca de um minuto. Em seguida, ele foge em um carro dourado. Veja:>
Filho de um policial militar, o adolescente de 16 anos é ex-aluno da Escola Primo Bitti e afirmou que agiu motivado por bullying. Investigações apontam ligação dele com o nazismo. Após o ataque, ele voltou para casa e almoçou normalmente. Ele foi preso na própria sexta-feira (25).>
Até o momento, os tiros dados pelo adolescente deixaram quatro mortos e 12 feridos, entre estudantes e professores. Além das cinco pessoas que seguem internadas, duas tiveram alta na última segunda-feira (28). As demais vítimas foram atendidas e liberadas no próprio dia do ataque. >
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