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Publicado em 24 de dezembro de 2025 às 18:26
Fim de ano, férias chegando, viagem marcada, malas prontas… mas e as plantas, quem cuida? No Espírito Santo, cuidar de plantas enquanto os donos estão viajando virou um negócio para a empresária Faby Sambati.>
A administradora deixou a carreira corporativa para viver uma vida mais leve e transformou o próprio apartamento em um hotel de plantas.>
Natural do Paraná, Faby se mudou para o Espírito Santo durante a pandemia, após passar por um tratamento de saúde que resultou em um transtorno emocional pós-trauma.>
Faby Sambati
AdministradoraFormada em Gestão de Negócios, Faby atuava na área de operações de uma grande empresa no Paraná. A rotina era marcada por longas jornadas de trabalho e horas completamente dedicadas ao trabalho.>
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Ela decidiu fazer uma transição de carreira e passou a se dedicar integralmente ao cuidado de plantas. A ideia da hospedaria surgiu depois que ela viajou por cerca de 12 dias, deixou as próprias plantas sem cuidados e, ao retornar, encontrou parte delas morta.>
“Me veio à mente imediatamente, até por intuição, que se isso acontecia comigo poderia acontecer com outras pessoas. Já tendo essa bagagem de gestão de negócios, eu fui atrás de fazer uma pesquisa e um plano de negócios para ver se isso realmente poderia se tornar um empreendimento”, explicou.>
A empresa “Titia Ama e Cuida” foi fundada em 2022 e ganhou maior visibilidade cerca de um ano e meio depois, principalmente nas redes sociais.>
O nome do empreendimento surgiu de uma brincadeira entre amigas e a identidade visual foi desenvolvida com apoio de pessoas próximas.>
Atualmente, a hospedaria atende clientes que viajam por períodos que variam, em média, de 15 a 20 dias.>
Plantas de pequeno e médio porte podem ser levadas até o espaço, onde passam por um protocolo de avaliação, limpeza e acompanhamento.>
Além da hospedagem, o negócio oferece outros dois serviços. Um deles é o atendimento domiciliar, quando a empresária vai até a casa do cliente para fazer a manutenção das plantas, indicado para vasos grandes ou em maior quantidade.>
O outro é o SOS Plantas, voltado para casos em que a planta apresenta sinais de doença e precisa de diagnóstico e orientação para recuperação.>
Segundo Faby, mesmo após a devolução das plantas, o acompanhamento continua. “Muitas vezes a pessoa acha que está tudo certo, mas não segue corretamente as orientações. Eu costumo pedir fotos depois de alguns meses para acompanhar a evolução”, explica.>
Para quem cultiva plantas em casa, a empresária reforça que a rega é um dos principais erros. “Não é quantidade de água, é observar a terra. A planta mostra quando precisa”, orienta.>
Sobre a mudança de carreira, Faby avalia que o maior ganho foi a qualidade de vida. “O trabalho com plantas exige raciocínio, mas de uma forma mais tranquila. Hoje eu encontrei um equilíbrio que não tinha no meio corporativo”, afirma.>
Com informações da repórter Viviane Machado do g1 ES.>
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