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Publicado em 1 de fevereiro de 2021 às 14:20
- Atualizado há 5 anos
Material escolar, máscara e álcool 70%. Esses são os itens que devem fazer parte da rotina estudantil em 90% das escolas da rede particular que voltaram às atividades nesta segunda-feira (01). >
A informação de retorno às atividades foi passada pelo vice-presidente do Sindicato das Empresas Particulares de Ensino do Espírito Santo (Sinepe-ES), Eduardo Costa Gomes, durante entrevista concedida à rádio CBN Vitória nesta segunda-feira.>
O superintendente do Sinepe-ES, Geraldo Diório Filho, informou via assessoria, que 330 escolas voltarão ao regime presencial até a próxima segunda-feira (08). O número não inclui as instituições de ensino superior do Estado.>
Eduardo Costa Gomes
Vice-presidente do Sinepe-ESEduardo explicou que as escolas particulares se organizaram no ano passado com base no protocolo de saúde determinado pelas Secretarias de Estado da Saúde e Educação, principalmente, no que se referia à limitação de ocupação do espaço em salas de aulas e outras questões ligadas à saúde da comunidade escolar.>
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"As restrições continuam iguais e, por isso, o trabalho se dá com a mesma dinâmica. A ocupação de sala com o máximo permitido. Excedendo esse número, a escola, necessariamente, vai ter que fazer um rodízio de frequência. E a gente ainda continua oferecendo o ensino remoto àqueles que não puderem voltar à condição presencial", destacou.>
Questionado sobre a realização de testes para identificar se alunos, professores e funcionários estão infectados com o coronavírus, o vice-presidente disse que a discussão foi iniciada em outubro do ano passado. À época, houve entendimento que a testagem em massa se apresentou inviável devido aos custos do procedimento.>
"Uma testagem teria de ser recorrente, uma vez apenas não faz sentido. O custo repassado às famílias seria altíssimo. O que a gente tem batalhado nos protocolos de saúde internos é que haja coerência na atitude de todos", orientou.>
Para o Sinepe-ES, a triagem e a checagem diária da presença de sintomas são extremamente importantes. Em caso de suspeita de infecção na comunidade escolar, o aluno, professor ou funcionário é afastado imediatamente.>
"Se houver qualquer suspeita, afasta-se imediatamente a frequência, migra-se para o (ensino) remoto e há um acompanhamento do caso. Essa suspensão é acompanhada por um prazo determinado, que seria, por exemplo, o da quarentena. Recomenda-se um teste nesse período para saber se antes do afastamento houve qualquer risco nessa frequência do espaço de escola", informou.>
O vice -presidente do Sinepe também comentou sobre a reprovação nas instituições particulares. Ele afirmou que, desde o ano passado (2020), não havia qualquer restrição neste sentido e acredita que algumas escolas possam ter usado a ferramenta, avaliada como ação pedagógica.>
"Se a gente tem, daqui a poucos meses, a volta à normalidade, eu entendo que podemos ser mais rigorosos com as cobranças, inclusive com o volume do que está sendo exigido. Estamos em um momento delicado e a escola precisa terá de ter sensibilidade para avaliar isso", enfatizou.>
Com a pandemia, as aulas presenciais foram suspensas em março do ano passado no Espírito Santo. O ensino foi retomado a partir de atividades remotas, quando o aluno estudava em casa, muitas vezes, com a ajuda dos familiares. Nessa modalidade, segundo explicou Eduardo, nem todos os conteúdos previstos no currículo de 2020 foram ministrados naquele ano.>
"A orientação do Conselho Nacional de Educação era que a escola olhasse para o currículo para que o essencial fosse garantido. A essência de trabalho de escola em 2021 é começar o ano com conteúdos, questões ordinárias, entendendo e identificando, nos alunos que estão naquela turma determinada, quais são as deficiências a e lacunas deixadas. A escola precisa ter sensibilidade para perceber as necessidades de cada jovem e trabalhar de perto para garantir o aprendizado. É um processo que vai demorar", avaliou. >
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