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14 municípios do Norte do ES ficam um dia sem mortes por Covid

14 municípios do Norte do ES ficam um dia sem mortes por Covid

Os municípios fazem parte da Superintendência Regional de Saúde de São Mateus. Metade deles ficou uma semana sem óbitos provocados pela doença

Publicado em 15 de julho de 2021 às 12:39

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14 municípios do Norte do ES ficam um dia sem óbitos por Covid. (Reprodução )

Catorze municípios compreendidos pela Superintendência Regional de Saúde de São Mateus (SRSSM), no Norte do Espírito Santo, completaram um dia sem óbitos por Covid-19. Metade deles ficou uma semana sem mortes provocadas pela doença. De acordo com o superintendente de Saúde, Edilson Monteiro, a região e o Estado estão em um momento de consolidação da queda na internação hospitalar e no número de mortes, por conta do avanço da vacinação e da manutenção de medidas sanitárias para evitar o contágio com a doença.

A SRSSM abrange 14 municípios do Espírito Santo: Água Doce do Norte, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Conceição da Barra, Ecoporanga, Jaguaré, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, São Mateus e Vila Pavão.

Na última terça-feira (13), nenhum deles registrou óbito por Covid-19. E, em uma semana, a metade não contabilizou nenhum óbito pela doença. Segundo o superintendente, os dados após o dia 13 deste mês ainda estão sendo consolidados.

MUNICÍPIOS SEM ÓBITOS EM UMA SEMANA

  • Água Doce do Norte
  • Conceição da Barra
  • Jaguaré
  • Montanha
  • Mucurici
  • Pedro Canário
  • Ponto Belo

No mesmo período, os outros municípios ficaram na faixa de um a três óbitos:

  • Barra de São Francisco: 2 óbitos (dias 5 e 6)
  • Boa Esperança: 1 óbito (dia 11)
  • Ecoporanga: 2 óbitos (dia 5)
  • Nova Venécia: 2 óbitos (dias 10 e 11)
  • Pinheiros: 1 óbito (dia 11)
  • São Mateus: 3 óbitos (dois no dia 10, e um no dia 11)
  • Vila Pavão: 1 óbito (dia 10)

“QUEDA TEM JUSTIFICATIVA”

Em conversa com a reportagem de A Gazeta, o superintendente de Saúde responsável pela Região Norte, Edilson Monteiro, avaliou que o movimento de consolidação de queda “tem justificativa” e é provocado pelo avanço da vacinação, do uso de máscaras e do distanciamento social.

“Esse movimento não é em vão. Tem uma justificativa. A vacinação com a primeira dose já alcançou o patamar de mais de 50% da população adulta. Os índices têm mostrado baixos patamares na ocupação de leitos de UTI e enfermaria, resultando, consequentemente, em menos mortes”, explica.

Além disso, Monteiro afirma que a perspectiva é que se a vacinação continuar avançando e as medidas sanitárias permanecerem, o Estado deve se manter em estabilidade.

CUIDADOS NÃO PODEM SER ABANDONADOS

Mesmo com a sensação de melhora na criticidade da pandemia no Estado, comprovada pelos dados da superintendência, Monteiro ressalta que ainda não é possível abandonar as medidas sanitárias, como distanciamento social, uso de máscaras e higienização, tampouco escolher a vacina a ser tomada.

“Não dá para relaxar. Tem que tomar a vacina que estiver disponível. Todas têm a eficácia comprovada. Além disso, temos que manter o distanciamento, o uso de máscaras e fazer a higienização”, afirma.

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