> >
Surfista no Havaí perde a prancha e a encontra dois anos depois nas Filipinas

Surfista no Havaí perde a prancha e a encontra dois anos depois nas Filipinas

Ela foi encontrada por pescador a mais de 8 mil quilômetros de distância

Publicado em 22 de setembro de 2020 às 16:29

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
O professor filipino Geovanne Branzuela (à esq.), que encontrou a prancha de Doug Falter (à dir.)
O professor filipino Geovanne Branzuela (à esq.), que encontrou a prancha de Doug Falter (à dir.). (Instagram/dougfalter)

Um homem perdeu a sua prancha de surfe no Havaí (EUA) no início de 2018, e agora, mais de dois anos depois, a reencontrou nas Filipinas, a 8.638 quilômetros quilômetros de distância. O caso aconteceu com o fotógrafo e surfista Doug Falter e foi noticiado pelo site da CNN americana.

Ele contou, em publicação nas suas redes sociais no dia 17 de agosto, que ficou muito triste quando perdeu a prancha, porque tinha conseguido pegar suas maiores ondas com ela. "É por isso que significava tanto para mim", escreveu. Na ocasião, ele revelou que chegou a procurá-la até anoitecer, mas sem sucesso.

Falter ficou mais de dois anos sem notícias da prancha até que em agosto, ele ficou sabendo que um pescador a resgatou nas Filipinas. Esse homem a vendeu para Giovanne Branzuela, professor primário no sul do país, por U$S 40 (R$ 217).

Foi Branzuela quem resolveu procurar nas redes sociais Lyle Carlson, o responsável por ter produzido a prancha, após ele ter visto o logotipo do shaper no objeto. Carlson, por sua vez, fez o contato entre Falter e o professor. Desde então, eles vêm conversando pela internet. Durante o período no mar, a prancha, que era azul e cinza, ficou desbotada.

Branzuela afirmou à agência AFP que o seu sonho é aprender a surfar. "Por enquanto, posso usar a prancha dele. Disse a ele que cuidaria bem dela", afirmou. Já o surfista americano revelou que ficou feliz com o destino da prancha e comentou ainda que se não fossem as restrições de circulação por causa do novo coronavírus iria encontrar o professor.

"Eu não poderia imaginar um final melhor dessa história do que ver o esporte do surfe começar em um lugar onde ninguém surfa", escreveu Falter no Facebook. Ele também criou uma vaquinha virtual para conseguir comprar equipamentos e revistas e enviar a Branzuela. O objetivo é que o professor possa aprender melhor a surfar e ensinar seus alunos mais sobre a atividade.

Este vídeo pode te interessar

Ver essa foto no Instagram

- Feb 3rd 2018 I remember I counted seven good rides that session. After catching so many waves I finally wiped out on one and my @lylecarlsonsurfboards board floated away after the leash came off my ankle at around 6:00 pm. I swam as hard as I could to try and get to it. I ran from one end of Waimea Bay across to the other side and scaled the rocks trying to get a visual until it was completely dark. I was really upset as I managed to catch the biggest waves of my life on this board. Thats why it meant so much to me. My hope was that a fisherman might find it. I heard Kauai was a possible landing spot for lost boards like mine. Having never heard from anyone I figured it was lost at sea. Fast forward to a couple weeks ago. @lylecarlsonsurfboards posted about a man finding my board in the Philippines and contacting Lyle via Facebook. Mind you- This is 5,200 miles away! Apparently he bought it from a fisherman to learn how to surf. As bummed as I was when I lost it, now I am happy to know my board fell into the hands of someone wanting to learn the sport. I couldn’t imagine a better ending to this story than to see the sport of surfing begin in a place where nobody surfs. If it weren’t for travel restrictions I would have raised money to bring boards for learning and surf supplies and be on a plane to go and visit Giovanne. I could teach him how to surf and hopefully a few of his 144 students. He is in charge of a school on the islands where my board is and i’m sure some of the kids would love to learn. I guess this means for now the most I can do is raise money to send him a goodie package with wax, leashes, books and magazines for his students to learn english. I just priced out shipping for a box big enough for a couple surfboards and it was 600 USD to go almost all the way to where he is. So at the very least for now I want to send the necessities. We are at about 1,000 dollars. Every penny will go to this cause and Im so excited to put a package together! Thank you to everyone who has donated. It means so much! Link to donate in Bio? Photo - @jdbaluch

Uma publicação compartilhada por Doug Falter (@dougfalter) em

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais