Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 17:33
Tassos Lycurgo Galvão Nunes, que é professor do programa de pós-graduação em Design da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pastor da comunidade cristã Ministério Defesa da Fé, foi nomeado nesta terça-feira, 8, como o novo diretor do Departamento de Patrimônio Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Nunes assume no lugar do advogado Hermano Fabrício Oliveira Guanais e Queiroz, que estava no cargo desde 2016 e teve passagem pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia antes disso. >
A exoneração de Queiroz, que pertencia ao 'quadro técnico' do Iphan, também foi publicada na edição desta terça do Diário Oficial.>
Segundo informações do currículo de Tassos Lycurgo no LinkedIn, ele tem pós-doutorado em Apologética Cristã (Oral Roberts University, EUA) e em Sociologia Jurídica (UFPB), é doutor em Matemática/Lógica (UFRN), mestre em Filosofia Analítica (Sussex University, Inglaterra), especialista em Direito Material e Processual do Trabalho (Uniderp). >
Tassos se formou em Direito (Urca), Filosofia (UFRN) e Liderança Avançada (Haggai Institute, Tailândia). E também em Ministério Pastoral (RBT College, EUA) e Estudos Bíblicos (RBT College, EUA). >
>
Ele escreve para o blog DefesaDaFe.org, que o apresenta como presidente do Defesa da Fé Ministério Internacional. É autor de livros, entre os quais Job. Betrayed by God? Delivered to the Devil? e mantém o canal no YouTube Defesa da Fé TV Tassos Lycurgo, com vídeos e transmissões ao vivo de cultos e estudos bíblicos.>
O Departamento de Patrimônio Imaterial do Iphan é responsável, segundo o site do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por zelar "pela preservação e difusão dos saberes, das celebrações, das formas de expressão e lugares portadores de referência à identidade, à ação e à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira". >
Ainda segundo o site, o órgão propõe diretrizes e critérios para o cumprimento da sua missão e, em conjunto com as superintendências estaduais, gerencia programas, projetos e ações nas áreas de identificação, de registro, acompanhamento e valorização do Patrimônio Cultural Brasileiro de natureza imaterial.>
Outra função é gerenciar e executar o Programa Nacional de Patrimônio Imaterial, além de supervisionar e orientar as atividades do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular; além de implantar, acompanhar, avaliar e difundir o Inventário Nacional de Referências Culturais, tendo em vista o reconhecimento de novos bens por meio do Registro de Bens Culturais de Natureza Imaterial. >
O Iphan é presidido por Larissa Peixoto. Antes de assumir o cargo, ela era Diretora do Departamento de Desenvolvimento Produtivo da Secretaria Nacional de Integração Interinstitucional, também do Ministério do Turismo. Houve uma tentativa de suspender a nomeação, por ela não ter a formação e a experiência profissional compatíveis com a finalidade determinada por lei, mas a Justiça barrou a liminar que suspendia a nomeação da turismóloga.
>
O Iphan é uma autarquia federal e foi criado em 1937 como responsável pela preservação e promoção dos bens culturais do País. Ele é um dos maiores órgãos da Secretaria Especial da Cultura, comandada pelo ator Mário Frias, e conta com 27 superintendências espalhadas pelos Estados, 37 escritórios técnicos e unidades especiais. Pela Constituição Brasileira de 1988, entende-se o patrimônio cultural como formas de expressão, modos de criar, fazer e viver.>
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rápido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem.
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta