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Gloria Perez e Gio Antonelli recordam ‘O Clone’, que chega ao Globoplay

Gloria Perez e Gio Antonelli recordam ‘O Clone’, que chega ao Globoplay

Novela que abordou a clonagem e os costumes muçulmanos estreia na plataforma nesta segunda-feira (12)

Publicado em 11 de outubro de 2020 às 06:00

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Giovanna Antonelli e Murilo Benício em cena de
Giovanna Antonelli e Murilo Benício em cena de "O Clone". (Márcio de Souza/TV Globo)

No próximo ano, ‘O Clone’ completa 20 anos de sua estreia, e a novela continua conquistando o público como uma das maiores obras da carreira da autora Gloria Perez. Nesta segunda-feira, dia 12, a obra chega ao Globoplay como parte do projeto de resgate de novelas clássicas para o público ver e rever quando e onde quiser.

“É uma história muito humana, e com temas muito atuais: clonagem, dilemas éticos, experiências com as quimeras, dependência química, dramas familiares, amores. E existe também o aspecto muito lúdico da cultura muçulmana, a beleza das vestimentas, das maquiagens, das danças, os costumes…”, pontua a autora.

Giovanna Antonelli e Murilo Benício em cena de
Giovanna Antonelli e Murilo Benício em cena de "O Clone". (Gianne Carvalho/TV Globo)

Na trama central, está o amor da muçulmana Jade (Giovanna Antonelli) com o brasileiro Lucas (Murilo Benício). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali (Stênio Garcia).

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo (Murilo Benício), cuja semelhança entre eles se resume à aparência física. Para desespero da família, Diogo morre em um acidente de helicóptero. Com essa tragédia, Lucas volta atrás nos planos de fugir com Jade, que se casa com Said (Dalton Vigh).

“Muito orgulho, com gratidão de poder ter mostrado um mundo novo, uma nova cultura, numa época que nem existia internet”, avalia Giovanna Antonelli.

Mas a trama vai além do amor proibido. Um dos temas centrais estava a clonagem. Abalado pela morte do afilhado, o cientista Albieri (Juca de Oliveira) decide clonar o outro gêmeo, Lucas, como forma de trazer Diogo de volta e realizar um sonho: ser o primeiro a realizar a clonagem de um ser humano.

"A novela nasceu da impressão que me causou o nascimento da Dolly. Se era possível clonar uma ovelha, em tese, seria possível também clonar um ser humano. E que problemas de identidade teria esse indivíduo? Que lugar no mundo, como a cópia de alguém? Eu quis pensar sobre isso e escrever é um jeito de pensar sobre as coisas que nos interessam. A experiência da clonagem humana suscita muitas questões éticas e filosóficas. Por um lado, é a tentativa do homem de criar uma vida, pondo-se num lugar até então só concebido a Deus. Era o homem ocidental desafiando Deus. Para falar sobre isso, fui buscar o contraponto na cultura muçulmana. E por isso eles entraram na história", destaca Gloria.

Passados quase 20 anos do amor avassalador entre Jade e Lucas, eles se reencontram. Cada um com sua família, eles voltam a fazer planos para viverem juntos e enfrentam novos obstáculos. Um deles é o clone feito por Albieri, que imediatamente se apaixona por Jade, exatamente como aconteceu com Lucas anos atrás.

"Além da novela, que marcou a história da TV brasileira, teve o Marrocos. Foi uma experiência incrível que vivi. Inesquecível. Uma cultura riquíssima de história, um povo hospitaleiro. Um lugar mágico", detalha Antonelli.

O sucesso da novela foi tanto que expressões como Maktub, Inshalá, Haram, “Jogar ao vento” e “Arder no mármore do inferno” caíram na boca do povo ao longo da obra, que foi vendida para mais de 90 países ao redor do mundo.

"Foi uma grande oportunidade que eu agarrei e me joguei. Sou fã da Gloria Perez. Brinco que com ela faço até árvore do cenário (risos). O Marcos Schechtman, um dos diretores e amigo, foi o primeiro a levar meu nome para a Jade. Ele foi meu anjo da guarda", relembra Antonelli.

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Se você é fã da trama, pode tirar o lenço do armário e acessar o Globoplay nesta segunda para acompanhar todos os capítulos a hora que quiser.

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