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Consciência Negra: 'Nossa luta é diária', diz bailarina do Faustão

Consciência Negra: "Nossa luta é diária", diz bailarina do Faustão

"Poder entrar na casa de milhões de pessoas é mostrar que podemos vencer", afirma artista, que está no quadro Dança dos Famosos

Publicado em 20 de novembro de 2020 às 16:23

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A bailarina Paula Santos
A bailarina Paula Santos. (Reprodução/Instagram @paulasantosi)

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, celebrado neste dia 20 de novembro, a bailarina do Faustão Paula Santos, que está no quadro Dança dos Famosos acompanhando André Gonçalves, posou para um ensaio inspirado no álbum de Beyoncé, My Power, trazendo uma mistura da perspectiva negra africana com o requinte da antiguidade egípcia.

"Me senti poderosa, representando a beleza, poder, garra. Quando começamos aprofundar nas referências da antiguidade para o ensaio, era inevitável não citar os egípcios. E diferente de como são retratados hoje, não eram brancos. Desde pequena, meu pai sempre me ensinou a valorizar a nossa cor e, principalmente, a nossa luta diária", ressaltou a bailarina.

Nascida em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Paula Lidiane dos Santos Gomes dança desde pequena. Com apenas quatro anos, participou da primeira competição e, aos 11, já competia na categoria adulto. Aos 14, tornou-se professora e coreógrafa de jazz nas principais escolas de dança da região onde morava.

Atualmente, aos 25, Paula integra o balé o grupo de profissionais do Domingão do Faustão. "Sempre gostei de me desafiar e isso me trouxe uma responsabilidade e amadurecimento muito rápido e notório. As competições serviram como injeção de ânimo e superação. Eu amo a energia que a competição traz para a arte!", diz.

A bailarina conta que se sente muito honrada por fazer parte da equipe na TV Globo e poder servir de exemplo e inspiração para os negros. "Poder entrar na casa de milhões de pessoas todos os domingos, é mostrar que nós vencemos. Sonho e luto para que existam cada vez mais representantes negros em todos os setores. Temos que quebrar estereótipos", conclui.

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