Publicado em 3 de outubro de 2019 às 08:35
Espectadores veteranos talvez se lembrem da comédia romântica "Ele Disse, Ela Disse" (1991), em que Kevin Bacon e Elizabeth Perkins interpretam jornalistas que pensam bem diferente --um conservador, a outra liberal. Apesar disso, eles se apaixonam, mas cada um enxerga à sua maneira o que lhes ocorreu.>
Embora os títulos sejam semelhantes, esse ponto de partida guarda apenas ligeira relação com "Ela Disse, Ele Disse" --que, aliás, pouco tem a dizer a espectadores veteranos.>
O terreno também é o da comédia romântica, mas os personagens são adolescentes e o público-alvo está em faixa etária restrita cujo pré-requisito é considerar que vale a pena ir ao cinema para ver Maisa Silva.>
A ex-estrela de "Carrossel" já esteve em cartaz neste ano com "Cinderela Pop", baseado em best-seller de Paula Pimenta, em que fazia a protagonista. Desta vez, ainda que seja o principal nome do elenco, seu papel é secundário e, por boa parte da história, antipático.>
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Maísa faz Júlia, aluna popular, mas de poucas luzes, em um colégio conduzido com mão de ferro pela diretora (Maria Clara Gueiros), cuja autoridade é suavemente desafiada por uma professora (Bianca Andrade). O ficante de Júlia é um encrenqueiro que todos temem (Matheus Lustosa), líder da pequena gangue que pratica bullying na escola.>
As atenções, no entanto, se voltam para dois novos alunos: ela, sensível, inteligente e retraída (Duda Matte); ele, expansivo e sedutor (Marcus Bessa). O raio do amor cai sobre eles.>
Baseado em livro de Thalita Rebouças (que assina o roteiro com Tati Adão), a estreia no cinema da diretora Claudia Castro procura capturar o público jovem com uma narrativa ágil que recorre a músicas para fazer a costura da trama --e que termina com um número musical. Sim, de Maisa.>
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