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Banda Comichão completa 20 anos com singles e planos de crescimento

Banda Comichão completa 20 anos com singles e planos de crescimento

O cantor Jales Neto contou ao Divirta-se detalhes da canção “Minha Live Preferida” e dos futuros trabalhos a serem lançados

Publicado em 29 de agosto de 2020 às 15:00

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Banda capixaba Comichão, viva desde de 2000, já fez shows em diversos estados brasileiros e visa crescer mais ainda no pós-pandemia.
Banda capixaba Comichão, viva desde de 2000, já fez shows em diversos estados brasileiros e visa crescer mais ainda no pós-pandemia. . (Jales Neto/ Divulgação )

Há 20 anos, dois jovens de Vila Velha decidiram se unir com outros quatro amigos da mesma rua para fazer uma banda para animar as festas do bairro. Mesmo sem saber tocar direito os instrumentos, eles persistiram e viram o crescimento artístico e profissional, e hoje comemoram a nova fase, com o lançamento de "Minha Live Preferida", que tem mais de 34 mil views no YouTube.

Se no início eram seis integrantes, na faixa dos 13 anos, e o forró como ritmo, agora são dois membros restantes, na casa dos 30, e uma mistura de gêneros que toma conta do Comichão.  Jales Neto e Victor Calmon assumem a nova fase da banda, que deixou o forró pé de serra de lado para se aventurar num ritmo mais agitado.

“Meu estilo é Comichão, que leva um pouco de cada coisa, irreverente, dançante. As pessoas se divertem, dançam, cantam, choram, sorriem”, comenta Jales Neto, vocalista do grupo, afirmando que é preciso se reinventar: “Só temos esses 20 anos por conta disso”, pontua o cantor.

Como resultado deste tempo todo, o grupo coleciona três discos e dois DVDs, sendo o último lançado em 2018. Todos os trabalhos com músicas autorais e frequente mudança.

Depois do forró pé de serra, o Comichão aposta agora na mistura de reggaeton, vanera e sertanejo universitário, resultando em "Minha Live Preferida". A banda ainda tem planos de lançar mais dois singles até o fim do ano.

"O forró pé de serra fez parte de praticamente 11 anos da nossa história. Mesmo nesta época, a gente fazia um repertório eclético, tocando Ivete Sangalo e músicas de outros gêneros no ritmo do forró", explica Jales, acresentando que a mudança foi algo natural: "Antigamente, as pessoas curtiam apenas um estilo, hoje as pessoas têm playlists q vão de punk rock ao funk. A gente veio se moldando diante do mercado e por isso estamos só eu e o Vitor com esse novo som".

PERRENGUE

Com tantos anos de estrada, histórias engraçadas e de perrengues não faltam. "Lembro de uma vez que um contratante nos chamou, dizendo que a van iria nos buscar. Quando chegou, não era uma van. Era um carro menor de cabine dupla. No caminho, acabou a gasolina. Para completar, no local do show, não tinha equipamento de som para plugarmos os instrumentos", detalha Jales.

Segundo ele, a história não acabou aí. "Nosso produtor falou que não tinha condições da gente tocar. Mas acabou que, se a gente não tocasse, o público ia linchar a gente, porque estavam todos na rua esperando nosso show", continua.

Por fim, o Comichão tocou e ainda saiu na pior. "A gente tocou só com o microfone plugado e animamos o público. Mas quem disse que a gente recebeu, depois?", finaliza.

NOVOS PROJETOS

Com a carreira e produção mais estruturada, o Comichão tinha muitos planos para 2020. Por conta da pandemia do novo coronavírus, os novos projetos tiveram que ser adiados, entre eles a gravação de um novo DVD. Mas o grupo segue disposto e prepara duas músicas, com clipe, para lançar até o fim do ano.

“A próxima música vai ter a mesma levada sonora de ‘Minha Live Preferida’”, adiantou.

Neto garante que o público pode esperar um novo Comichão no pós-pandemia, com um trabalho maior do que era antes: “Só estamos esperando tudo voltar ao normal para que nós possamos imprimir esse novo comichão, essa nova estrutura, um novo show, um novo cenário, um novo ônibus”.

Shows drive-in também estão na perspectiva, mas ainda sem certeza. “A gente tem até umas propostas, aqui em Cachoeiro e em Vitória, mas estamos aguardando para ver como vai ser, se realmente vai dar certo”, relatou o músico, refletindo que dependerá da adesão do público a esse novo formato.

LIVES

Enquanto as novidades fresquinhas prometidas não saem, os fãs podem se esbaldar com as lives promovidas pela banda. As transmissões são feitas em diferentes cidades, viajando pelo Espírito Santo. “A gente leva toda a estrutura da banda, monta em um lugar restrito e faz um movimento, só que em forma de live” explica Neto.

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“Em todo local que a gente vai, tem uma ou duas instituições que a gente trabalha para ajudar”, comenta o cantor sobre as doações, que podem ser feitas via QR code, disponibilizado na tela, e via telefone, através do número: (27) 99814-7879.

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