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Sucesso na Internet, Atitude 67 lança álbum em clima de arraiá

Sucesso na Internet, Atitude 67 lança álbum em clima de arraiá

Inspirados nas festas juninas, artistas gravaram uma live e transformaram o resultado num álbum

Publicado em 2 de agosto de 2020 às 12:00

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O grupo Atitude 67
Banda Atitude 67: sucesso de Campo Grande (MS) com mais de um bilhão de visualizações nas plataformas digitais. (Instagram/@atitude67)

Eleito “Melhor Grupo do Ano” no Prêmio Multishow 2019, o Atitude 67 é o que podemos chamar de sucesso midiático. Com músicas que, juntas, atingiram mais de um bilhão de visualizações nas plataformas digitais, é praticamente impossível você nunca ter se deparado com melodias que estouraram na boca do povo, como "Saidera", "Tão Linda" e “Cerveja de Garrafa". A última, aliás, caiu nas graças de Neymar, que postou stories em suas redes sociais cantando a faixa romântica, e também fez sucesso na última edição do Big Brother Brasil.

Popularidades à parte, Pedrinho Pimenta, Éric Polizér, Karan Cavallero, GP, Leandro Osmar e Regê, os "meninos arteiros de Mato Grosso do Sul", como eles se autodenominam, embarcaram em um novo projeto que tem tudo para mantê-los nas paradas de sucesso: “Arraiá 67”, álbum já disponível nas plataformas digitais que promete manter vivas as tradicionais festas de São João.

O álbum conta com 12 releituras de clássicos do sertanejo e do forró, como "Aquele 1%", de Marcos e Belutti, "Humilde Residência", de Michel Teló, e "Borbulhas de Amor", de Fagner. Uma das músicas é inédita: “Eu que Lute pra Prestar", parceria com Felipe Araújo.  

"O disco é uma forma de resgatar as comemorações juninas, que, nesta temporada, tiveram que ser canceladas por conta da pandemia da Covid-19", explica Regê, em bate-papo com o "Divirta-se". 

MAGIA

Sobre a possibilidade de regravar clássicos do cancioneiro popular, como "Borbulhas de Amor", Regê acredita que é uma forma de prestar uma homenagem, dando um "toque pessoal" a todos eles. 

"Continuar louvando a musicalidade dessas pessoas incríveis, trazendo parte deles para o nosso lado, é mágico. Fagner foi uma parceria incrível. Topou na hora e adorou a ideia", relembra. 

Regê detalha que “Arraiá 67” faz parte de um projeto mais ambicioso, uma nova fase dos pantaneiros. "Estamos com planos para o futuro, assim que a pandemia passar. Até hoje, nossos álbuns foram lançados somente em formato digital. Isso acaba casando com o nosso 'DNA virtual', pois adoramos movimentar os fãs pelas redes sociais. Agora, a ideia é lançar um LP, bem vintage, resgatando a tradição da musicalidade brasileira", detalha. 

O cantor afirma também que a internet é uma forte ferramenta de comunicação. "Ela nos faz 'chegar mais rápido' em qualquer lugar, até do outro lado do mundo. Porém, com a pandemia, repensamos alguns pontos da nossa trajetória. Nada substitui o calor humano dos shows e ainda não temos previsão de quando o 'antigo normal' vai voltar", lamenta.

Soa até estranho conversar com os integrantes do Atitude 67 e não questioná-los que, o fato de serem naturais de Campo Grande (MS), terra de astros como Maria Cecília & Rodolfo e Munhoz & Mariano, por exemplo, não os impulsionou a investir na música sertaneja.

"Nunca (risos). A nossa ideia sempre foi fugir de quaisquer estereótipos. Investimos em uma forma livre de fazer música, mesclando samba, pagode, rock e forró. Não procuramos rótulos. Tem gente que nos chama de 'pagodeiros universitários' ou mesmo de 'vertente do novo samba-rock'. Prefiro outro nome (risos), tipo, 'Sonoridade do Pantanal', cai bem né?", complementa, em tom de brincadeira.

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A prosa mudou de rumo assim que Rogê descobriu que o repórter era do Espírito Santo. "Rapaz, você é um privilegiado! Sou de um lugar que não tem mar.  Por isso, sou louco por praias. Sempre que fazemos shows no seu Estado, fico babando com as belezas de Guarapari. Vi umas fotos de Regência (balneário de Linhares). Meu sonho é conhecer essa praia. Deve ser massa, né?", suspira.  

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