Espírito Santo está se preparando para ser o hub logístico do país

O Anuário Espírito Santo 2025, que será lançado nesta terça-feira (2) no Palácio Anchieta, reúne o pool de investimentos públicos e privados na infraestrutura que estão pavimentando o caminho para o protagonismo logístico

Publicado em 02/12/2025 às 01h00
O transporte marítimo é um dos pontos fortes da cadeia logística do Espírito Santo, ligada ao comércio exterior
O transporte marítimo é um dos pontos fortes da cadeia logística do Espírito Santo, ligada ao comércio exterior. Crédito: Fernando Madeira

Não se chega a lugar algum sem estratégia, e há um posto almejado pelo Espírito Santo há algum tempo em grande parte por algo que sempre foi óbvio: a  localização privilegiada no mapa do país. Ora, era de se esperar que um Estado equidistante de tantos polos produtivos se aproveitasse desse diferencial para se consolidar como um hub logístico, conectando o país ao exterior.

Acontece que o que antes engatinhava passou a ganhar mais tração nos últimos anos, formatando o que já é considerado um novo ciclo de desenvolvimento no qual o foco na infraestrutura deixou de ser mera carta de intenções. O Anuário Espírito Santo 2025, que será lançado nesta terça-feira (2) no Palácio Anchieta, mostra a robustez dos investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos.

Apenas para a duplicação da BR 101 são estimados R$ 10,3 bilhões. E para a ampliação e modernização do setor portuário — Imetame e Portocel, em Aracruz, e Porto Central, em Presidente Kennedy — são quase R$ 7 bilhões. A consolidação desse ecossistema logístico também coloca em destaque os novos ramais ferroviários previstos para saírem do papel, a modernizaçao de outras rodoviais e a disseminação de centros de distribuição. 

É fato que há impasses a serem superados. A história recente do Espírito Santo tem exemplos demais de idas e vindas, de atrasos e de desistencias de projetos. Mas a soma de forças do setor produtivo e do poder público em torno de um objetivo comum ajuda a forjar um pacto pela infraestrutura que já está fazendo diferença.

O Anuário capta esse espírito do tempo, ajudando a interpretar o momento e a encaixá-lo no contexto dessas transformações que vão colocar o Espírito Santo em um novo patamar de competitividade. "O futuro tem destino. E o caminho é o Espírito Santo", sintetiza a publicação. Vocação é aquilo que está dado: o que fazemos com ela é o que vai consolidar o que durante tanto tempo foi apenas promessa. 

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