Carnaval de Vitória: escolas de samba arrasam, Sambão deixa a desejar

Inaugurado em 1987, o Sambão — oficialmente Complexo Cultural Walmor Miranda — passou por uma grande reforma iniciada em 2011 e concluída no fim do ano seguinte, uma parceria entre governo estadual e prefeitura

Publicado em 08/02/2024 às 01h00
Sambão
Corpo de Bombeiros isola parte de arquibancada no Sambão do Povo. Crédito: Corpo de Bombeiros

Não é só na avenida que a evolução, nesse caso como quesito, é avaliada. O Carnaval de Vitória continua evoluindo a ponto de o desfile das escolas de samba do Grupo Especial deste ano ter sido considerado, por quem entende do assunto, um dos mais equilibrados, pela qualidade do que foi apresentado pela maioria das agremiações.

Se antes havia um abismo entre as escolas que se alternam ano após ano como campeãs (MUG, a vitoriosa de 2024, e Boa Vista  ocupam o  posto desde 2010, com o rápido intervalo de 2022, quando a Novo Império levou)  e as demais, neste ano a exuberância foi mais bem distribuída.

Que continue assim, em constante evolução. Para que mais escolas cheguem ao topo, proporcionando esse espetáculo da cultura popular para um público cada vez mais interessado e numeroso.  

E é pensando nessas escolas e no trabalho dos milhares que fazem o carnaval acontecer, além das pessoas que prestigiam essa festa todos os anos, que enxerga-se que o palco do Carnaval de Vitória, tradicionalmente realizado antes da data oficial, merece mais zelo. Até mais do que isso: como recomendou o colunista Leonel Ximenes, o Sambão do Povo está precisando de uma repaginada.

Ora, houve até interdição de uma parte da arquibancada pelo Corpo de Bombeiros, após pedaços de concreto da parte externa se desprenderem. Outro incômodo para os foliões foi o esgoto que jorrava dos bueiros no corredor de serviço, quase invandindo a passarela do samba. Também houve reclamações com as filas nos banheiros.

Inaugurado em 1987, o Sambão — oficialmente Complexo Cultural Walmor Miranda — passou por uma grande reforma iniciada em 2011 e concluída no fim do ano seguinte,  uma parceria entre governo estadual e prefeitura.  O espaço havia voltado a ser a avenida do carnaval capixaba em 2002, após mais de uma década ocioso.

Mais do que a manutenção do espaço, é preciso buscar formas de modernizá-lo, para garantir mais conforto e segurança. De tempos em tempos, buscando parcerias, porque o Carnaval de Vitória é um evento já há anos consolidado na agenda de eventos e merece um cenário mais bem cuidado. 

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