Publicado em 16 de dezembro de 2020 às 09:27
O Senado aprovou na noite desta terça-feira (15) proposta que libera o governo federal a contrair cerca de R$ 13 bilhões em empréstimos de agências de desenvolvimento e bancos internacionais, para usar nas ações de combate ao coronavírus. >
Os senadores aprovaram quatro mensagens encaminhadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), solicitando as autorizações para essas operações, com operações envolvendo diferentes agências, com valores em dólares e euros.>
Em maio, o jornal Folha de S.Paulo publicou que, diante do agravamento da crise do novo coronavírus, o governo Jair Bolsonaro estava promovendo uma força-tarefa junto a agências e bancos de desenvolvimento internacionais para a liberação de recursos e a aprovação de projetos destinados à redução dos efeitos da pandemia.>
As conversas eram mantidas com Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco Mundial, Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Banco dos Brics e Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).>
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A orientação no Ministério da Economia - responsável pelo contato com esses órgãos - é fazer um pente-fino de projetos e linhas de crédito oferecidos por essas instituições e que podem ser usados no enfrentamento à doença, seja em ações diretas na área da saúde ou na mitigação dos efeitos econômicos e sociais do vírus.>
A expectativa na ocasião era obter até US$ 3,5 bilhões (R$ 19 bilhões) junto a essas organizações.>
As operações de empréstimo autorizadas pelos senadores envolvem justamente essas agências. O governo vai garantir um empréstimo de 1 bilhão de dólares, com os Estados Unidos, através do New Developmento Bank, para o "Programa Emergencial de Apoio à Renda de Populações Vulneráveis Afetadas pela Covid-19 no Brasil".>
Os outros empréstimos para o mesmo programa foram contraídos junto ao BID (também 1 bilhão de dólares), AFD (200 milhões de euros) e CAF (350 milhões de dólares).>
Os senadores também aprovaram a autorização para que o Ministério de Minas e Energia obtenha um empréstimo de 38 milhões de dólares do Banco Mundial. Os recursos servirão para financiar a segunda fase do projeto chamado Meta, programa de assistência técnica dos setores de energia e mineral.>
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