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Pix Cobrança começa a valer; sistema por QR Code deve aposentar boletos

Pix Cobrança começa a valer; sistema por QR Code deve aposentar boletos

Ferramenta permitirá quitações imediatas e futuras, com cobrança de juros. Para pagamentos mais para frente, bancos terão até 30 de junho para se adaptar

Publicado em 14 de maio de 2021 às 12:34

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Pix do Banco Central vai permitir saques em lojas
Pix do Banco Central terá emissão de cobranças semelhantes a de boletos. (Marcello Casal/Agência Brasil)

BRASÍLIA - O Banco Central lançou nesta sexta-feira (14), que o serviço de cobrança semelhante ao boleto bancário no Pix, sistema de pagamentos instantâneos já está valendo.

A função estará disponível nos aplicativos das instituições financeiras e vai permitir pagamentos com vencimentos futuros ou imediatos. A ideia é competir com o tradicional boleto bancário.

Chamado de Pix Cobrança, a ferramenta permitirá que a empresa ou o prestador de serviço emita um QR Code para receber em pontos de venda ou comércio eletrônico.

Na ferramenta, é possível configurar outras informações além do valor, como juros, multa e descontos, como é feito no boleto bancário. Até 30 de junho, as instituições que participam do sistema passarão por período de adaptação. Por isso, nesse primeiro momento, só valerá o pagamento imediato com QR Code.

"A regra estabelece que as instituições participantes do Pix, que não conseguirem proporcionar a experiência completa de pagamento (leitura do QR Code e pagamento em data futura) no período de 14 de maio a 30 de junho, terão que, no mínimo, possibilitar a leitura e o pagamento na data da leitura do QR Code, com todos os encargos e abatimentos calculados corretamente", diz o BC em nota.

"Esse é um período transitório, que dá as instituições um tempo adicional para finalizar as adequações nos sistemas. A partir de 1º de julho todos os participantes precisam ser capazes de fazer a leitura do QR Code e possibilitar o pagamento do QR Code para data futura", completa.

O BC também anunciou o Pix Agendado, que será obrigatório a partir de 1º de setembro de 2021. Desde novembro do ano passado, quando o novo sistema de pagamentos foi lançado, essa é uma funcionalidade facultativa.

"Desde o lançamento do Pix, em novembro de 2020, essa é uma funcionalidade facultativa, e entende-se que este seja um prazo razoável para que todas as instituições façam os ajustes necessários nos seus sistemas e interfaces (aplicativos e internet banking)", afirmou a autarquia.

Com a ferramenta, o cliente pode agendar uma transferência ou pagamento por Pix para data futura com o uso da chave, por exemplo.

"Tal medida visa ampliar ainda mais a comodidade dos pagadores, garantindo, que todos os usuários, independente da instituição que possuem conta, possam agendar um Pix", disse a nota.

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